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Volta a chover nas represas do Alto Tietê e volume segue em elevação

Após dois dias, voltou a chover nas represas do Alto Tietê. A pluviometria diária desta quarta-feira (20) ficou em 4,6 mm, segundo os dados divulgados diariamente pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). Na segunda e na terça não choveu nas represas.

O volume armazenado, ainda de acordo com a Sabesp, teve a 11ª elevação consecutiva e chegou a 28,9% nesta quarta. Na terça, o volume estava em 28,8%.

A pluviometria acumulada no mês subiu para 169,7 mm, que correspondem a 68,8% da média histórica para o mês, que é de 246,9 mm.

Na mesma data do ano passado, o Sistema Alto Tietê operava com volume de 10,2%. A pluviometria acumulada estava em 32,5 mm.

Chuva em 2015

Em 2015, choveu 54% mais do que em 2014, segundo os dados divulgados pela Sabesp. A pluviometria acumulada foi 13% superior à média histórica.

Dezembro terminou com 26,4% mais chuva do que a média histórica. Neste mês choveu 243,8 mm e o esperado era de 192,8 mm.

Novembro terminou com chuva 64% superior à média histórica. O mês de outubro acabou sem que as chuvas atingissem a média história. Ao longo do mês choveu 94,5 mm, 82,2% da média histórica de 115 milímetros.

Em setembro choveu o dobro do esperado para o mês no Alto Tietê. Segundo a Sabesp, a pluviometria acumulada foi de 170,2 mm, 108% superior à média histórica. Após 40 dias em queda, o índice dos reservatórios voltou a subir no dia 8. A média histórica foi superada no dia 9 de setembro, quando, em apenas um dia, choveu 57,3 mm. Esta foi a maior chuva do ano.

As chuvas de agosto foram 49% menores do que o esperado. A pluviometria acumulada ficou em 18,6 mm, quando a média histórica é de 36,7 mm.

Julho chegou ao fim com uma pluviometria 16,6% maior do que a média histórica para o mês, segundo os dados da Sabesp. A pluviometria foi de 57,4 mm e a média histórica para o mês era de 49,2 mm.

Em junho choveu menos do que a média histórica. A pluviometria acumulada no mês foi 31,1% menor do que a média histórica, que é de 55,5 mm.

Já entre fevereiro e maio choveu mais do que a média histórica. Antes de junho, o índice foi inferior à média apenas em janeiro, quando a pluviometria foi 58,7% menor do que a média histórica.

O sistema

Desde dezembro de 2013, a água da região é utilizada para abastecer parte dos moradores antes atendidos pelo Cantareira em bairros como Penha, Cangaíba, Vila Formosa, Vila Maria e parte da Mooca.

Segundo a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), a população atendida pelo sistema saltou de 3,8 milhões de pessoas para 5 milhões. Um ano depois de começar a ser usado como reforço do Cantareira, em dezembro de 2014, o sistema chegou a operar com apenas 4,2% da capacidade. O volume das represas aumentou do início do ano até maio, quando atingiu o pico de 2015 de 23,3% no dia 14. Desde então tem sofrido sucessivas quedas.

Fonte: Tribuna Hoje
Foto: Divulgação

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