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Apresentado Plano de Saneamento para 100% da cidade de Ji-Paraná

O projeto de captação e tratamento esgoto sanitário para 100% da cidade de Ji-Paraná no valor de R$ 184 milhões já está pronto para licitação. O processo licitatório será realizado pelo Governo do Estado. O anuncio foi feito pelo Prefeito Jesualdo Pires (PSB), durante o Lançamento da Campanha da Fraternidade 2016, realizada pelas Igrejas Católica e Luterana, na manhã de hoje (10), na sede da diocese de Ji-Paraná.

Na oportunidade, Jesualdo também apresentou um resumo do Plano Municipal de Saneamento Básico, onde explanou sobre os Projetos de Macrodrenagem que encontra-se aprovado no Ministério das Cidades, aguardando a liberação de recursos pelo Governo Federal; Projeto de ampliação da rede de água tratada que já está em execução via Caerd e empresa Hidronorte; o Projeto de Aterro Sanitário e Manejo de Resíduos Sólidos que está em andamento junto ao CIMCERO e, por fim, anunciou que a Superintendência de Licitações (Supel) do Governo do Estado deverá abrir em breve o processo licitatório para a contratação de uma empresa para executar os serviços de coleta e tratamento de esgoto em Ji-Paraná.

Conforme Jesualdo Pires, os projetos representam investimentos altíssimos para cidade. “São mais de R$ 30 milhões para rede de água, são R$ 184 milhões para esgotamento sanitário e mais 205 milhões para macrodrenagem de água de chuvas”, exemplificou o prefeito.

Quanto a ampliação da rede de águas, o projeto prevê a ampliação da rede de água tratada, o seccionamento das redes por bairros, permitindo que trabalhos de manutenção sejam realizados de forma setorizada, sem a necessidade de provocar um desabastecimento geral da cidade, como ocorre hoje. Ainda estão previstas a substituição das adutoras antigas por novas e a construção de novas unidades de tratamento.

Sobre o projeto de macrodrenagem, o prefeito explicou que este é um dos principais problemas de Ji-Paraná e que só seria resolvido definitivamente com esses investimentos. “A macrodrenagem é a infraestrutura, por meio de grandes galerias e redes de captação  adequada para águas pluviais, que direcionam o fluxo das águas até grandes represas, que possuem a finalidade de contenção. Somente após a contenção da água nessas represas é que o fluxo direcionado aos rios maiores e, mesmo assim, esse desague ocorre de forma controlada para que não haja risco de ocorrer o transbordo do leito”, explicou.

Campanha da Fraternidade – As Igrejas Católica e Luterana, realizaram uma coletiva de imprensa, para o lançamento oficial da Campanha da Fraternidade de 2016. Este ano, a CF tem tem como o tema: “Quero ver o direito brotar como fonte e correr a justiça qual riacho que não seca”. A campanha chama a atenção da sociedade à refletir sobre o direito e deveres  quanto saneamento básico nos municípios.

As reflexões sobre o saneamento básico, contidas neste contexto, demonstram que esse é um direito humano fundamental, mas que requer a união de esforços entre sociedade civil e poder público no planejamento e na prestação de serviços, cuidados e atitudes responsáveis que garantam a integridade e o futuro de nossa Casa Comum (as cidades em que vivemos).

O Bispo Diocesano de Ji-Paraná, Dom Bruno Pedron, ao abortar os principais eixos de discussão que serão levadas a sociedade por meio da Campanha da Fraternidade, ressaltou que o planejamento pelo Poder Público quanto a água potável, o esgoto sanitário, a limpeza urbana e a drenagem de águas pluviais são medidas necessárias para que todas as pessoas possam ter saúde e vida dignas, mas que cada segmento social deve contribuir. “Todos devem ter esta responsabilidade social e ambiental, pois os problemas ocasionados na cidade afetam a todos nós. A campanha da Fraternidade chama à responsabilidade do Poder Público e também a conscientização da sociedade, porque cada individuo tem sua parcela de responsabilidade”, justificou.

A pastora da Igreja Luterana, Dimuth Marize Bauchspiess,  lembrou que as pessoas devem se conscientizar que a cidade é a casa de todos e todos devem cuidar de local onde vivemos. “Esses cuidados devem contar com o envolvimento de todos. Somos nós que devemos cuidar deste mundo. Essa responsabilidade é de todos nós. Se nós não cuidarmos do mundo onde vivemos, como ele vai estar daqui a alguns anos? Que mundo iremos deixar para nossos filhos e netos?”, indagou Dmuth Marize.

Fonte: Rondônia Dinâmica
Foto: Divulgação

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