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Seminário debate soluções para o descarte de resíduos em S.Bernardo/SP

A troca de experiências a respeito da gestão dos resíduos sólidos para a elaboração de lei municipal motivou a realização de seminário, ontem, em São Bernardo. 

O evento, que integra o calendário de festejos pelo aniversário da cidade, comemorado no dia 20, discutiu soluções para a destinação final do lixo, tendo em vista a dependência dos aterros.

Ao todo, seis palestras foram ministradas, com temas como logística reversa na gestão municipal, e resíduos de serviços de Saúde. “Queremos o conhecimento da academia, da prática, da sociedade, e tudo o que pudermos ter de informações e conhecimentos para o desenvolvimento desta legislação, que será implementada da forma mais eficiente para o município”, disse o secretário do Meio Ambiente e Proteção Animal, José Carlos Gobbis Pagliuca.

Para o secretário, a situação atual do Grande ABC é complicada, tendo em vista que ainda não há destinação adequada para a maior parte dos materiais. “Estamos fazendo uma parte de reciclagem que ainda é frágil em relação à quantidade de resíduos que produzimos na região”, destacou.

A diretora do escritório regional do Programa Cidades do Pacto Global da ONU (Organização das Nações Unidas) para o Brasil, Patrícia Iglecias, abordou, em sua palestra, os objetivos do desenvolvimento sustentável, questões presentes na Agenda 2030 da ONU. “Não adianta pensar em equilíbrio, do ponto de vista do meio ambiente, se não tiver o aspecto social atendido, e condições para que as pessoas tenham uma existência digna, com aspecto econômico. Basta ver a situação do Brasil hoje, com o número de desempregados e todas as dificuldades que nós temos, não há sustentabilidade ao olhar somente para uma dessas facetas”, explicou.

Na Agenda 2030, os países trabalham com metas a serem atingidas. “Acredito que esse seja um tema que a gente ainda vai ouvir muito, e é bem isso que precisamos mesmo, difundir para as escolas, igrejas, no trabalho. Todo mundo produz lixo, mas nem todo mundo cuida dele, e esse pensamento tem de mudar”, disse a professora Alice Aparecida Guimarães, 55 anos.

Fonte: DGABC

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