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Saneamento Básico ainda é um problema no Rio Grande do Sul

No dia 20 de setembro foi comemorado no Rio Grande do Sul, o Dia do Gaúcho.

A data consiste numa homenagem a um dos episódios históricos mais importantes para a comunidade gaúcha, a Revolução Farroupilha. Todos anos nessa data, são organizadas comemorações que ressaltam os costumes típicos dos gaúchos, como a culinária, vestimentas, danças e apresentações musicais.

O Rio Grande do Sul apresenta extrema importância para a Região Sul do país, entretanto, os gaúchos ainda enfrentam desafios que não condizem com a importância do estado frente a região sulista; o saneamento básico para quem mora no Rio Grande do Sul, principalmente os serviços de esgotamento sanitário, traz algumas preocupações.

Quando falamos em abastecimento de água, o estado gaúcho ainda necessita de algumas melhoras. Atualmente, de acordo com os dados do Sistema Nacional de Informações Sobre Saneamento (SNIS) – ano base 2018, 86,4% da população do Rio Grande do Sul tem abastecimento de água potável.

Já em relação as perdas de água, com 40,6%, o Rio Grande do Sul está acima da média nacional nesse quesito. O indicador de perdas na distribuição mostra, do volume de água potável produzido, quanto não é efetivamente consumido pela população. Para termos uma noção, a perda média do país é de 38,5%. Dentre os estados da região Sul, o estado quem tem como capital Porto Alegre, apresenta os maiores índices no quesito.


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Serviços de Saneamento Básico

Quando falamos em esgotamento sanitário, a situação é preocupante. Estima-se que no estado apenas 32,1% da população recebe atendimento de coleta de esgoto, e 26,2% do volume dos esgotos são tratados. Esses índices revelam que há ainda desafios a serem enfrentados, sendo necessário maior atenção por meio do governo.

As vantagens da expansão da rede de esgoto são diversas: desde a valorização imobiliária, econômica e educacional até a diminuição da proliferação de doenças que coloca em risco à saúde e a qualidade de vida de toda população.

Dados retirados do Painel Saneamento Brasil, plataforma de dados do Instituto Trata Brasil, mostram que só em 2018, cerca de 7.500 casos por doenças associadas à falta de saneamento foram registrados no Rio Grande do Sul, o que corresponde a uma incidência de 6,5 internações para cada 10 mil habitantes, resultando em 156 mortes e uma despesa de aproximadamente R$ 3.5 milhões com as internações.

Por fim, dados também retirados do Painel Saneamento Brasil mostram que entre os anos de 2010 e 2018, R$ 5,5 bilhões foram investidos nos serviços de água e esgotamento sanitário do Rio Grande do Sul, mas que não foram necessários para resolver os problemas de saneamento básico no estado gaúcho.

Fonte: Trata Brasil.


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