ONU lança campanha de saneamento global
A consequência da falta ou de serviço adequado de saneamento gera uma perda anual de US$ 260 bilhões por ano, o equivalente a mais de R$ 620 bilhões.
A consequência da falta ou de serviço adequado de saneamento gera uma perda anual de US$ 260 bilhões por ano, o equivalente a mais de R$ 620 bilhões.
Apenas uma das 39 cidades da Grande São Paulo registrou consumo de água abaixo da média diária recomendada pela Organização das Nações Unidas (ONU), antes da crise do Sistema Cantareira. Dados da edição 2012 do Diagnóstico dos Serviços de Água e Esgoto, divulgado neste mês pelo Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), revelam que, com exceção de Mairiporã, todos os municípios da Região Metropolitana extrapolaram o gasto ideal por dia de 110 litros por pessoa.
Se a humanidade quiser evitar potenciais efeitos catastróficos do aquecimento global, deve promover o quanto antes uma revolução na maneira como gera energia, priorizando fontes com pouco ou nenhum impacto nas emissões de gases-estufa. Essas indicações estão no novo relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática da ONU (IPCC). “O trem-bala da mitigação teria de deixar a estação logo, e a sociedade teria de embarcar”, disse Rajendra Pachauri, presidente do painel.
Todos os cenários de mitigação dos impactos das mudanças climáticas apresentadas no último domingo (13) pelos cientistas do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês), da Organização das Nações Unidas (ONU), passam pela redução das emissões de gases do efeito estufa e por investimentos em tecnologias capazes de sequestrar o carbono já emitido.
O Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima (IPCC), da ONU, recomenda que os governos devem agir de forma rápida e agressiva se quiserem evitar as consequências mais sérias da mudança no clima mundial. "O trem-bala da mitigação teria de deixar a estação logo, e a sociedade teria de embarcar", disse o presidente do painel, Rajendra Pachauri, em entrevista coletiva em Berlim.
Segundo a Organização Mundial da Saúde, o investimento em água potável e saneamento básico gera retorno econômico e justifica cada dólar investido. Atualmente estima-se que, 2,4 bilhões de pessoas no mundo não tenham acesso a saneamento básico, enquanto mais de 1 bilhão não tem água potável disponível. As metas para o desenvolvimento do milênio, estabelecidas em consenso pelos países membros da ONU, propõem que até 2015 mais 2 bilhões de pessoas tenham acesso a água potável e esgoto.
Com a participação de representantes de governos nacionais, estaduais e municipais de 130 países, começa amanhã (5) em Medellín, na Colômbia, o 7º Fórum Mundial de Cidades (WUF, da sigla em inglês, World Urban Forum). Durante seis dias, eles vão discutir a chamada Agenda Post-2015, processo que definirá o futuro marco do desenvolvimento global, após os Objetivos do Milênio, conjunto de metas estabelecidas pela Organização das Nações Unidas (ONU) para serem alcançadas até o ano que vem.
Na semana em que se comemora o Dia Mundial da Água (22 de março), a Organização das Nações Unidas (ONU) prevê que, em 2030, a população global vai necessitar de 35% a mais de alimento, 40% a mais de água e 50% a mais de energia. Neste ano, as celebrações giram em torno do tema Água e Energia e a relação arraigada entre esses dois elementos foi destaque na reunião da ONU, em Tóquio, para celebrar o dia.
A grande estiagem do verão no Sudeste nos últimos dias provocou a realização de uma campanha para economizar água na Grande São Paulo. Extrema, em Minas Gerais, aposta na proteção das nascentes para garantir o estoque de água. O município está ganhando fama mundial com o Programa Conservador das Águas, o projeto recebeu o prêmio da ONU de melhores práticas ambientais no planeta.
Agência da ONU alerta que mais de 849 milhões de hectares de terras naturais serão degradados até 2050 se práticas mais sustentáveis não forem adotadas na agricultura. América Latina é uma das regiões sob maior risco.