Entenda a crise de poluição plástica em 8 pontos
Ao mesmo tempo, o uso global de plástico, que quadruplicou nos últimos 30 anos, deve dobrar até 2060.
Ao mesmo tempo, o uso global de plástico, que quadruplicou nos últimos 30 anos, deve dobrar até 2060.
Um levantamento robusto conduzido pelo Departamento de Hidráulica e Saneamento da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da USP expôs o panorama atual: apenas 64,8% dos resíduos sanitários gerados nos 645 municípios paulistas passam por algum tipo de tratamento, e muitos deles utilizam métodos pouco eficazes para a retirada de poluentes.
O governo do estado de São Paulo, liderado por Tarcísio de Freitas (Republicanos), enfrenta forte reação após a Sabesp despejar esgoto sem tratamento no Rio Tietê, no trecho da Marginal Tietê, como ação emergencial para acessar tubulação danificada a 18 metros de profundidade.
A saúde humana está sob a ameaça constante imposta pela crise ambiental causada pela poluição por plásticos, pelo menos a longo prazo.
Grandes alterações na estrutura e função dos sistemas naturais da Terra representam uma ameaça crescente para a saúde humana e para a vida em geral em nosso planeta. Através de uma insustentável exploração de recursos naturais e humanos a civilização floresceu, mas agora corre o risco substancial, pelos efeitos da degradação, de não garantir o apoio da natureza à vida, no médio e longo prazo.
O enfrentamento das mudanças climáticas é uma luta que a humanidade está travando contra si mesma na busca de um modelo de desenvolvimento sustentável. E, por enquanto, não está se saindo muito bem nisso. "Estamos contra as cordas e atordoados", diz o advogado de Direito Internacional Eduardo Felipe Matias, autor do livro A Humanidade Contra as Cordas (Paz e Terra), que será lançado nesta terça-feira, 8, em São Paulo. A boa notícia é que não vai ser fácil, mas ainda dá tempo de virar o jogo, diz ele.