Por que São Paulo não consegue superar a crise hídrica?
Há um fantasma nas torneiras de São Paulo que preocupa os moradores: a histórica crise hídrica que teve seu auge entre os anos de 2014 e 2015.
Há um fantasma nas torneiras de São Paulo que preocupa os moradores: a histórica crise hídrica que teve seu auge entre os anos de 2014 e 2015.
Aconteceu na manhã da sexta-feira, 17, no Gabinete da Prefeitura de Três Passos, a primeira reunião do Conselho Municipal de Acompanhamento da Concessão dos Serviços de Saneamento Básico.
“Foi um negócio pequeno, mas muito estratégico”. Foi assim que Carlos Piani, CEO da Sabesp, definiu a compra do controle da Empresa Metropolitana de Águas e Energia (Emae), anunciada neste domingo (5), em um negócio de R$ 1,1 bilhão.
A Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) concentra 39 municípios, incluindo a capital do estado, e uma população de mais de 20 milhões de habitantes.
Apesar de a água ser um recurso essencial para o funcionamento do país, responsável por gerar grande parte da energia elétrica consumida no Brasil, segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), sua gestão ainda é marcada por ineficiência e negligência.
Americana (SP) anunciou, nesta segunda-feira (29), o decreto de situação de emergência hídrica no município devido à crise no abastecimento de água.
No final de agosto, a Sabesp anunciou uma medida temporária de redução da pressão da água em toda a Região Metropolitana, das 21h às 5h.
A baixa conjura fantasmas da crise hídrica que assombrou a região na década passada, a pior da história da Cantareira.
O volume autorizado de retirada do sistema vai agora passar de 31 metros cúbicos por segundo (m3/s) para 27 m3/s.
A dimensão do desafio é impressionante. Mais da metade da produção global de alimentos vem de áreas com suprimentos de água doce em declínio.