Sabesp vai reduzir retirada de água do Cantareira
O volume autorizado de retirada do sistema vai agora passar de 31 metros cúbicos por segundo (m3/s) para 27 m3/s.
O volume autorizado de retirada do sistema vai agora passar de 31 metros cúbicos por segundo (m3/s) para 27 m3/s.
Decreto garante maior autonomia administrativa e financeira, reforça estabilidade dos diretores e moderniza a fiscalização de serviços concedidos. O Governo de São Paulo publicou na quarta-feira (05) o decreto que regulamenta a Lei Complementar nº 1.413, de 23 de setembro de 2024, estabelecendo novas regras para o funcionamento das agências reguladoras estaduais.
As obras estão estimadas em R$ 830 milhões, de acordo com a Companhia de Saneamento Básico do estado de São Paulo (Sabesp), e o consórcio habilitado é formado pelas empresas Serveng/Civilsan, Engeform e PB Construções Ltda - com proposta de R$ 555 milhões.
O reconhecimento da gravidade da crise era cobrado por promotores e entidades civis desde 2014 quando começou a crise em razão da estiagem no sistema Cantareira, um dos seis mananciais que abastecem a região.
As informações fazem parte do parecer do Tribunal de Contas do Estado sobre as contas do governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) em relação ao ano passado. O TCE aprovou as contas do tucano com ressalvas no fim de junho e listou 20 recomendações em diferentes áreas que o governo deveria adotar.
Obra que promete evitar rodízio de água em São Paulo é adiada de novamente. O projeto, orçado em 130 milhões de reais, planeja transferir ao longo de 22 quilômetros de tubulações 4.000 litros de água por segundo da região do ABC até Suzano, na Grande São Paulo. São 80 metros de desnível até chegar ao manancial do Alto Tietê.
O pagamento da dívida ocorre em momento que a empresa enfrenta a pior crise hídrica da história de São Paulo. Segundo fontes citadas pelo jornal, a queda de receita em 2014 deve ultrapassar R$ 1 bilhão. O balanço anual será divulgado no próximo dia 26.
O promotor de Justiça do Grupo de Atuação Especial e Defesa do Meio Ambiente (Gaema), Rodrigo Sanches Garcia, reiterou hoje (3) uma série de críticas ao governo de São Paulo e aos órgãos gestores do setor pela forma como têm conduzido a crise de abastecimento na região metropolitana de São Paulo, sobretudo no Sistema Cantareira. “Estão ocorrendo inúmeros atrasos nas ações de emergência.
Em uma de suas propagandas para a eleição de outubro, o candidato do PT ao governo de São Paulo, Alexandre Padilha, destaca que, enquanto o Sistema Cantareira, responsável pelo abastecimento de água de boa parte da Grande São Paulo, está quase vazio, o reservatório da represa Billings está cheio.
Pré-candidato do PT ao governo de São Paulo, o ex-ministro Alexandre Padilha vai propor que o bônus para consumidores que reduzirem em 20% o uso de água seja permanente e não apenas em períodos de crise hídrica no Estado como agora.