A problemática da contaminação dos mananciais
Leia na íntegra a Portaria de Consolidação Nº 5/17: http://bit.ly/2IRfsfq
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O ambientalista e presidente do MDV (Movimento em Defesa da Vida do Grande ABC), Virgílio Alcides de Farias, alertou que a queda no nível do Sistema Rio Grande, braço da Represa Billings que abastece 1,2 milhão de pessoas.
Para se ter uma ideia, o Amapá, à época do relatório, foi o campeão em perdas. 74,98 % da água coletada foi perdida na distribuição. Ou seja, três quartos da água que deveria chegar ao consumidor se esvaiu pelo caminho.
Está em fase final o processo de renovação da outorga do sistema Cantareira à Sabesp. A partir do dia 31 de maio de 2017, a empresa receberá da Agência ...
Cidades como São Paulo descobriram, da pior forma, o que acontece quando não se presta atenção para a conservação das florestas nas áreas de nascentes e mananciais: uma seca severa impactando vidas, a economia e o meio ambiente.
O Sistema Cantareira está pior do que se imaginava. Hoje, restam apenas 488 km2 (21,5%) de vegetação nativa na bacia hidrográfica e nos 2.270 km2 do conjunto de seis represas que formam o Sistema Cantareira.
Responsável por abastecer 5,2 milhões de pessoas, o Cantareira opera com 9,3% da capacidade, de acordo com índice tradicional da Sabesp - mesmo número do dia anterior.
De acordo com os dados da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), levando em conta a utilização do volume morto (água que fica abaixo das comportas e precisa ser bombeada), o nível está em 15,2% da capacidade do Sistema. Tanto um quanto o outro não alteram o volume disponível para o abastecimento, que soma hoje (9) 193,3 bilhões de litros. O universo de consumidores abastecido pelo Cantareira continua em 5,6 milhões.
Bares e quitandas –além de pequenas montanhas de lixo– brotaram rapidamente no início 2014 numa área de preservação ambiental próxima à represa Guarapiranga, zona sul de São Paulo. Estão ali para atender a milhares de pessoas que ocupam a Nova Palestina, invasão patrocinada pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) em novembro de 2013 para que o terreno fosse destinado a moradias populares.