O futuro dos microplásticos no Mar Negro: Exportações fluviais e opções de redução para poluição zero
O Mar Negro recebe quantidades crescentes de microplásticos provenientes de rios.
O Mar Negro recebe quantidades crescentes de microplásticos provenientes de rios.
Esses compostos, presentes em rios e corpos d’água, representam riscos ainda pouco visíveis, mas potencialmente graves tanto para a vida aquática quanto para as populações humanas.
Com aproximadamente 88 mil hectares, o local protege a região que abriga a maior biodiversidade marinha do Atlântico Sul.
“Sujos” ou “extremamente sujos”: estas são as classificações de 46% dos ambientes aquáticos do mundo. A conclusão é de um levantamento que compilou e sistematizou dados de 6.049 registros de contaminação por lixo em ambientes aquáticos de todos os continentes ao longo da última década.
Todos os dias, imaginamos que a quase totalidade dos indivíduos do planeta utilizem sacos plásticos para uma série de atividades, desde o descarte de lixo, o uso de garrafas pets, o armazenamento de alimentos, entre outros.
O problema é agravado pela persistência de lixões e pela pífia taxa de reciclagem, que em São Paulo não atinge 3% do total de resíduos urbanos.
Segundo Walter, o chorume – tecnicamente chamado de lixiviado – é um dos efluentes mais tóxicos produzidos pela sociedade.
Ao mesmo tempo, o uso global de plástico, que quadruplicou nos últimos 30 anos, deve dobrar até 2060.
A saúde humana está sob a ameaça constante imposta pela crise ambiental causada pela poluição por plásticos, pelo menos a longo prazo.
Pesquisadores deram início a uma expedição pelo Rio Tietê para coletar e analisar, em detalhes, a qualidade da água ao longo dos mais de mil quilômetros do maior e mais importante rio do estado de São Paulo.