Setor privado é essencial em adaptação a mudanças climáticas
Para Laura Canevari, engajar empresas em discussões sobre o tema significa criar uma economia resiliente, assegurar empregos e desenvolvimento
Para Laura Canevari, engajar empresas em discussões sobre o tema significa criar uma economia resiliente, assegurar empregos e desenvolvimento
A terceira Conferência Internacional sobre Adaptação às Mudanças Climáticas (Adaptation Futures), que reuniu nas semana passada em Fortaleza (CE) autoridades mundiais que estudam o tema, debateu políticas de secas no Brasil.
Os cientistas estão observando sinais da chegada de um forte El Niño. O fenômeno faz parte do ciclo de variação de temperatura do oceano Pacífico. Durante o El Niño, a faixa equatorial do Pacífico fica mais quente. Durante a fase contrária, chamada La Niña, o Pacífico fica mais frio.
Menos água nas regiões secas, ainda mais inundações, fluxos de rios modificados, contaminação... O aquecimento global transformará radicalmente o mapa do acesso à água e acirrará as tensões em torno desse recurso vital.
As mudanças climáticas já observadas e as projetadas para as Américas do Sul e Central colocarão em risco a segurança hídrica das regiões e terão impactos diretos no abastecimento doméstico e industrial e em setores fortemente dependentes de água, como o de geração de energia hidrelétrica e a agricultura.
O número de espécies e o tamanho das populações de anfíbios existentes da Mata Atlântica devem diminuir sensivelmente em razão das mudanças climáticas previstas para ocorrer no bioma nas próximas décadas.
No inverno do ano passado, sob algumas nevascas históricas no Sul do Brasil, alguns críticos apressaram-se a dizer que o aquecimento global tinha congelado. Foi uma conclusão prematura, conforme publicamos na ocasião.
Nem mesmo os surfistas estão prontos para encarar as ondas que vêm arrebentando no litoral norte do Havaí, provavelmente relacionadas às mudanças climáticas. Ocasionadas por uma tempestade intensa com ventos fortes, as ondas são as maiores em várias décadas e ultrapassam os dez metros de altura e têm provocado estragos em diversas cidades, colocando em risco a atividade econômica e a sobrevivência da população local.
Uma "erupção vulcânica artificial" poderia acabar com as mudanças climáticas. Mas há efeitos colaterais
Leis que definem instrumentos para enfrentar as mudanças climáticas já foram aprovadas em 15 estados brasileiros, mostra a pesquisa O Desafio da Harmonização das Políticas Públicas de Mudanças Climáticas, divulgada hoje (17).