Com baixo volume de água, Rio Tietê vira ‘córrego’ em ponto turístico de Salto/SP
O Rio Tietê praticamente se transformou em um córrego.
O Rio Tietê praticamente se transformou em um córrego.
O estado de São Paulo empreenderá um projeto ambicioso de ampliação e otimização sustentável do sistema de esgotos, como parte de um programa de melhoria das condições ambientais e de salubridade na bacia do rio Tietê.
Prefeitura de Salto, a 100 km de SP, chegou a retirar 30 toneladas de lixo. Ideia é de Fundação SOS Mata Atlântica e Comitê da Bacia do Médio Tietê.
As máquinas irão remover um total de 500 mil m³ de sedimentos e lixo depositados no fundo do canal, o que deverá contribuir para reduzir o risco de inundações nos municípios beneficiados.
Projetos têm como foco principal garantir a vazão normal do rio e dos córregos, evitando enchentes na Capital e, por extensão, na Região Metropolitana.
Não há muitos motivos para comemorar a redução de 11,5% da mancha de poluição do Rio Tietê entre 2015 e 2016. A melhora se deveu muito mais às chuvas do período – que ajudaram a diluir os remanescentes de esgotos lançados no rio e a poluição – do que a medidas de combate à poluição e resultou da comparação com o índice ruim do ano anterior, provocado pela crise hídrica que afetou o Estado.
De acordo com as informações disponibilizadas pela estatal controlada pela gestão do governador Geraldo Alckmin, os investimentos no programa realizados nos últimos dois anos foram os mais baixos registrados pela Sabesp desde 2008.
O trabalho terá início no princípio de setembro e a previsão é concluir em 42 meses.
3º Plano Diretor de Macrodrenagem da Bacia do Alto Tietê (PDMAT 3), concluído em 2014 e avaliado em R$ 13,5 bilhões.
Responsável pelo projeto de despoluição do rio, a própria Sabesp joga esgoto sem tratamento em seu leito.