Brasileiros enfrentam obstáculos no acesso à água potável
O Brasil possui a maior quantidade de água doce do mundo. Apesar dos avanços, principalmente após o Marco Legal do Saneamento, o país ainda enfrenta obstáculos no acesso à água tratada.
O Brasil possui a maior quantidade de água doce do mundo. Apesar dos avanços, principalmente após o Marco Legal do Saneamento, o país ainda enfrenta obstáculos no acesso à água tratada.
Um levantamento robusto conduzido pelo Departamento de Hidráulica e Saneamento da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da USP expôs o panorama atual: apenas 64,8% dos resíduos sanitários gerados nos 645 municípios paulistas passam por algum tipo de tratamento, e muitos deles utilizam métodos pouco eficazes para a retirada de poluentes.
O governo do estado de São Paulo, liderado por Tarcísio de Freitas (Republicanos), enfrenta forte reação após a Sabesp despejar esgoto sem tratamento no Rio Tietê, no trecho da Marginal Tietê, como ação emergencial para acessar tubulação danificada a 18 metros de profundidade.
A reunião, que ocorrerá em Brasília, também contará com a participação da Agência Reguladora de Serviços Públicos do Acre (Ageac) e da Representação do Governo do Acre em Brasília (Repac).
O evento foi conduzido pelo presidente da estatal, Alex Campos, ao lado da diretoria da companhia, e contou com a presença de convidados e colaboradores.
Com conclusão prevista para dezembro deste ano, a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) de Imbé é uma das principais obras em execução para ampliar o saneamento básico no município. Localizada no bairro Nova Nordeste, a ETE terá capacidade para tratar até 64 litros por segundo de esgoto doméstico — o equivalente a três piscinas olímpicas por dia.
A capital é a única cidade da região Norte com avaliação máxima (100,0) no indicador de tratamento total de esgoto e uma das seis capitais com mais de 90% de cobertura de coleta.
Dessa forma, as metas estabelecidas pelo Marco Legal do Saneamento serão antecipadas em quase dez anos, beneficiando uma população de cerca de 120 mil habitantes.
A Região Norte do Brasil, que abriga quase 18 milhões de habitantes, enfrenta como problema estrutural a precariedade do saneamento básico.
Um dos principais investimentos é o de R$ 134,7 milhões, para instalação de tubulações subaquáticas no canal do Porto de Santos, levando água de Santos, produzida na Estação de Tratamento de Água (ETA) Cubatão, para Guarujá.