A seca extrema avança no Nordeste
Prestes a entrar em seu sexto ano consecutivo de estiagem, o Nordeste convive com a seca mais prolongada dos últimos cem anos. O impacto da estiagem causou um prejuízo de 103,5 bilhões de reais na região.
Prestes a entrar em seu sexto ano consecutivo de estiagem, o Nordeste convive com a seca mais prolongada dos últimos cem anos. O impacto da estiagem causou um prejuízo de 103,5 bilhões de reais na região.
O fenômeno El Niño, que altera a temperatura da água do Oceano Pacífico, com profundos efeitos no clima, também está entre os fatores que provocaram a grande seca na Bolívia.
Publicado no Diário Oficial da União (DOU), o reconhecimento de situação de emergência vai garantir a continuidade das ações de restabelecimento de serviços essenciais, como o abastecimento de água.
Esse é o pior nível registrado desde a sua construção, no fim da década de 1950. "Se não chover, não haverá água a partir de março", admite Paulo Varella, presidente da Agência Nacional de Águas (ANA).
A Adasa diz garantir que todos serão afetados igualmente, sem preferência para regiões ou faixas de consumo. Hospitais, hemocentros, centros de diálise e estabelecimentos de internação coletiva não serão afetados.
Mais dois municípios tiveram situação de emergência reconhecida pelo Governo Federal: Pedras Grandes, em SC, atingida por vendavais no mês de outubro; e Barão de Melgaço, no MT, devido à contaminação de água que abastece a cidade, localizada na região do Pantanal.
Ao menos 15 pessoas foram mordidas em três dias. Biólogo cita acúmulo de lixo, pesca predatória e seca.
Castigado por uma estiagem que já dura cinco anos, o reservatório de Sobradinho passará a contar com quase metade do mínimo de água que sua barragem deveria liberar, conforme critérios estabelecidos pelo Ibama e pela ANA.
A energia eólica já é responsável por 40% da energia consumida no Nordeste.
Os recursos são destinados para a operação carro-pipa nas áreas urbana e rural, perfuração de poços e construção de adutoras de engate rápido.