saneamento basico

16 de abril de 2014

Viver na maior bacia hidrográfica do planeta não garante aos ribeirinhos da Amazônia o acesso à água. Fazer com que esse bem chegue às casas – especialmente no período de seca, quando aumenta a distância até o rio – requer força nos braços, para carregar as latas, ou dinheiro para bancar o diesel usado nos motores que bombeiam a água para as caixas comunitárias.
A conta de luz para o consumidor residencial vai ficar mais cara 16,55% a partir do próximo dia 22 de abril. Isso porque a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou ontem o reajuste tarifário anual da Companhia Energética do Ceará (Coelce). O percentual médio da baixa tensão (incluindo residências e comércios por exemplo) ficou em 17,02%. Para consumidores de alta tensão (indústrias) 16,16%. O percentual médio global ficou em 16,77%.
O nível dos reservatórios do sistema Cantareira voltou a cair nesta terça-feira, 15, atingindo a marca mínima histórica registrada no último sábado, 12, de 12% da capacidade total das reservas. O recuo de 0,1 ponto porcentual acontece após alta observada no domingo, 13, a única em mais de 30 dias, segundo dados da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). Na mesma data do ano passado, o índice que mede o volume de água armazenado nos reservatórios do sistema era de 63,8%.
A Paraíba poderia ganhar mais 17.300 postos de trabalho e R$ 145,79 milhões somente no setor do turismo se universalizasse as ações de saneamento básico no Estado. Os dados são do estudo ‘Benefícios da Expansão do Saneamento Brasileiro’, lançado pelo Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS) e o Instituto Trata Brasil.