saneamento basico

16 de julho de 2014

O governo do estado do Acre está investindo em obras de pavimentação, e sistemas de água e esgoto nos municípios de difícil acesso. Os investimentos são de mais de R$ 65 milhões, oriundos do Programa de Saneamento Ambiental e Inclusão Socioeconômica do Acre (Proser). Jordão, Marechal Thaumaturgo e Porto Walter são essas cidades, aonde só é possível chegar de barco ou de avião e que agora começam a viver um novo tempo.
O Brasil é um país rico de recursos naturais, tem excelência empresarial em vários setores da economia e teve boa evolução social depois da redemocratização em 1985. Como todos os países do grupo de emergentes, o Brasil apresenta um conjunto de virtudes econômicas e sociais, mas também apresenta uma pilha de problemas graves que requerem atenção urgente. Embora a gravidade dos problemas varie, entre os mais dramáticos está o setor de saneamento básico. Neste ponto está uma das maiores derrotas sociais, conforme aponta estudo feito pela Fundação Getulio Vargas, cujo resumo está na revista Conjuntura Econômica de junho passado.
Saúde, qualidade de vida, meio ambiente saudável para as gerações de hoje e de amanhã e vantagens financeiras em uma conta simples e já conhecida de muita gente: para cada um real investido em saneamento, o poder público economiza quatro reais em saúde. Mas afinal, o que é preciso para efetivamente conseguir sanear uma cidade? A resposta é complexa e, ao contrário do que muita gente pensa, não basta ter uma rede de esgotamento passando na frente de casa.
Pesquisa recente realizada pela ONG Instituto Trata Brasil, divulgada em março deste ano, coloca o Brasil, sétima economia do mundo, na 112ª posição no ranking internacional de saneamento básico. Com base no Índice de Desenvolvimento do Saneamento, calculado pelo Índice de Desenvolvimento Humano, do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (IDH), o País atingiu o nível 0,581, o que o coloca abaixo de nações ricas da América do Norte e Europa, mas também de algumas nações da América Latina, como Equador, cujo desempenho econômico é inferior ao brasileiro, e até de países árabes, como Omã, e nações africanas, como o Egito.
O Brasil perdeu o seu (vergonhoso) título de campeão do desmatamento no mundo. Um novo estudo publicado na revista científica Nature Climate Change mostra que as árvores têm um novo vilão: a Indonésia.
Após dois meses do início do bombeamento da água da reserva técnica (“volume morto”) do Sistema Cantareira, o nível dos reservatórios estava ontem em 18%. A rápida redução da capacidade, o programa de descontos para quem reduz o gasto de água e a possibilidade de que seja necessário um racionamento de água preocupam analistas que acompanham a Sabesp. Em 60 dias, o volume de água do Cantareira caiu 8,7 pontos percentuais, já que na inauguração das bombas a capacidade foi para 26,7% com mais 182,5 bilhões de litros de água.
A Casan recebeu um ultimado tanto da Prefeitura quanto da Câmara Municipal com a aprovação do Plano de Saneamento Básico na noite desta segunda-feira, 14. O projeto ainda irá para a segunda votação nesta terça.
Mais de 277 mil paranaenses serão beneficiados com a ampliação e melhoria das redes de captação e distribuição de água com a contratação entre a CAIXA e a Companhia de Saneamento do Paraná no último mês. Os projetos serão realizados nos municípios de Cambé, Pato Branco e Apucarana e, juntos, contam com um investimento de R$ 53 milhões, sendo R$ 47,7 milhões de financiamento repassados pelo banco, o que representa 90% dos recursos injetados.
O presidente Fernando Ghignone reuniu-se, na última quinta-feira (10), com o presidente do Paraguai, Horacio Cartes, em Assunção, para tratar, junto a uma comitiva paranaense, de potenciais parcerias nas áreas de saneamento, agricultura, habitação e telecomunicações. Também participaram o secretário estadual da Agricultura, Norberto Ortigara, o presidente da Cohapar, Mounir Chaowiche, e o presidente da Copel Telecom, Adir Hannouche.
Na quinta-feira, 4 de julho, o prefeito de Mairiporã, Dr. Márcio Pampuri, assinou convênio com a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo – Sabesp, que prevê, entre outras coisas, um investimento total da ordem de R$ 277 milhões ao longo de 30 anos, em saneamento básico.