27 de março de 2015

Consumidores buscam torneiras e bacias econômicas, dizem empresas. Descarga simples estaria caindo em desuso diante de acionamento duplo.

A crise hídrica enfrentada pelo Brasil representa uma ameaça à produção de alimentos e à segurança alimentar e nutricional

“Mais do que nunca precisamos refletir sobre a degradação ambiental. Visivelmente a natureza se volta contra o seu degradador, o homem”, diz o secretário municipal de Meio Ambiente, Umberto Crispim.

Izabela Teixeira avalia que a ocupação não planejada das cidades tem relação direta com o problema. “O abandono e o mau uso que foi feito pelo processo de ocupação urbana chega ao limite de termos a maior cidade da América Latina, com dois rios cruzando sua cidade – São Paulo – vivendo uma crise hídrica nunca vista antes”, disse.

“São oportunas as discussões com temas relacionados à gestão dos recursos hídricos. Pontuar os principais problemas e sugerir soluções para a Bacia Hidrográfica do Rio Parnaíba, faz parte do nosso trabalho junto à Semar. A sociedade e os órgãos públicos têm que se unir nesta discussão, que passa pela questão da educação, da atuação dos comitês de bacias e de outras ações neste sentido, afirma Superintendente de Recursos Hídricos da Semar, Romildo Mafra, que participará do evento juntamente com o secretário interino, Robério Barros.

De acordo com Manuel Messias, diretor do laboratório, a cromatografia de íons é uma técnica fundamental para monitorar a qualidade da água. “O equipamento possibilita uma análise mais confiável da qualidade das águas presentes nas bacias hidrográficas do estado”, afirma o diretor. O cromatógrafo identifica a presença de elementos como nitrato, nitrito, amônia, ferro e cloreto.