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Cedae apresenta ferramenta para demarcação de áreas de adutoras

A Cedae apresentou o trabalho “Levantamento cadastral de adutoras de grande porte e faixas não edificantes, com apoio de equipamentos de alta tecnologia, em base georreferenciada” no 31º Congresso da Associação Brasileira de Engenheiros Sanitaristas (Abes), em Curitiba, que reuniu especialistas durante quatro dias para debater tecnologias e inovação para o setor de saneamento. O engenheiro civil da companhia, Victor Faria, detalhou o modelo aplicado na região da Estação de Tratamento de Água (ETA) Guandu, na Baixada Fluminense, a maior do mundo em tratamento contínuo, para a demarcação da faixa de adutoras.

Projeto piloto pode ser ampliado e compartilhado com concessionárias e órgãos de controle urbano para gestão de infraestrutura de grande porte e políticas públicas.

De lá partem adutoras de grande porte com tubulações de 1.750mm a 2.000mm de diâmetro, de altas vazões, cruzando áreas da cidade em desenvolvimento e expansão populacional. A implantação da ferramenta garante resultado preciso e melhor gestão de infraestrutura. Além disso, tem baixo custo – no modelo desenvolvido pela Cedae e apresentado no congresso. O projeto inicial utilizou mão de obra própria da empresa e investimentos de R$ 40 mil.

– O espaço dos municípios deve ser controlado pelas prefeituras, mas as empresas também precisam ter esse cadastro. Cuidar das faixas não edificantes possibilita a gestão de riscos e o planejamento adequado. Desta forma, conseguimos evitar imprevistos e atuar de forma rápida quando necessário – explica Faria, autor da pesquisa.

 Equipamentos

Levantamento desenvolvido com tecnologia de métodos não-destrutivos contou com imagens de drones e identificação de tubulações por meio de equipamentos de alta precisão e detector de metais. O diretor-presidente da Cedae, Leonardo Soares, anuncia que a companhia pretende ampliar o projeto piloto.

– Tendo como referência os primeiros resultados da pesquisa, a Cedae já tem um processo em andamento para o mapeamento de toda a sua infraestrutura, afirma o executivo.

O trabalho permite interação maior entre companhias de saneamento e órgãos de controle locais. A proposta, segundo Soares, está em sintonia com a agenda ESG (tradução do “Environmental, Social and Governance“ que, em português, significa  ambiental, social e governança) da Cedae. Além de garantir visualização do eixo de passagem da tubulação de grande porte, o método torna possível maior segurança na gestão do território, com capacidade de fiscalização e ordenação.

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