Compesa Perdas Água Tratada
O presidente da Compesa, Alex Campos está apresentando os resultados de um projeto-piloto com custo zero de investimento que estima uma economia de quase R$ 7 milhões/ano para a empresa apenas com a redução da quantidade de produtos químicos usados nas estações de tratamento de água, e que representam o terceiro maior custo da estatal, mantendo ou até melhorando os parâmetros de qualidade da água.
O foco das ações são coisas simples como ajustes operacionais nas unidades e as alterações em pontos de dosagem de produtos químicos para locais mais estratégicos com estruturas para melhorar a mistura dos produtos.
Já foram mapeadas 16 estações de tratamento da Companhia em todo o estado, que cuidam do processamento de 60% da produção de água da empresa.
Sulfato de alumínio
O projeto foi testado na Estação de Tratamento de Água-ETA Pindoba, localizada no município de Carpina com a modificação no ponto de dosagem do cloro e na forma de aplicação do sulfato de alumínio e redução da dosagem inicial de 130 kg/dia para 50 kg/dia de cloro e de 1000 kg/dia para 500 kg/dia de sulfato de alumínio. Com isso é possível estimar uma economia de R$750 mil/ano. A ação foi reproduzida também nas ETAs João Alfredo e Nazaré da Mata.
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Alex avalia que começar a encaminhar soluções para a questão da distribuição da água exige começar a buscar reduzir os custos de produtos químicos a partir do menor investimento possível que acaba otimizando gastos e reverter o gasto a menor em iniciativas para benefício da população.
Conta de centavos
O presidente da Compesa diz que a empresa precisou fazer a conta de centavos em todo o seu processo de produção e entrega de água. O que se ainda não reduziu drasticamente como deseja na questão das perdas, ao menos sabe onde economizar nas despesas financeiras.
Ele acha que a Compesa deu um salto na qualidade dos serviços de manutenção em redes de abastecimento. Com a implantação de um novo modelo de contratação.
Selo ISO 9001
Esta semana a empresa obteve sua certificação ISO 9001 para a Gerência de Projetos de Engenharia. Ele e responsável pela análise de projetos de água e esgoto da própria empresa e de terceiros.
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A norma agrupa um conjunto de práticas de gestão e competência e permite a utilização do Sistema de Gestão de Qualidade (GSQ).
Fonte: JC.