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Balanço hídrico quantitativo das águas superficiais na bacia hidrográfica do Rio Jaguarão

Resumo

Balanço Hídrico – Os recursos hídricos constituem um dos mais importantes recursos naturais existentes, tornando-se indispensável sua proteção e garantia de melhor qualidade e quantidade. Com isso, o conhecimento do comportamento e das alterações que influenciam nas águas presentes nas bacias hidrográficas é de extrema importância para um manejo eficiente considerando seus usos múltiplos. Embasando-se nestas alegações, o presente trabalho tem por objetivo analisar quantitativamente os recursos hídricos da bacia transfronteiriça do rio Jaguarão (BHRJ), que se localizada na fronteira entre Brasil e Uruguai. Mais especificadamente, o objetivo desse trabalho foi aplicar ferramentas de modelagem matemática, expressos no Modelo Hidrológico de Grandes Bacias (MGB) e WARM-GIS Tools, ambos os modelos desenvolvidos pelo Instituto de Pesquisas Hidráulicas (IPH) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), na intenção de realizar a modelagem hidrológica e o balanço hídrico quantitativo dos recursos hídricos, respectivamente. Com isso, desenvolveram-se três cenários, em base mensal e anual, adotando como vazão de referência a Q90, e assim, representou-se o Índice de estresse hídrico (IEH) para cada trecho da rede de drenagem da BHRJ, com destaque para análise da influência dos usos múltiplos da água na bacia em especial do uso destinado à irrigação. Além disso, no intuito de aprimorar a representação quantitativa da água para a BHRJ aplicou-se o Índice de Comprometimento Hídrico (ICH) e o Índice de Retirada de Água (IRA) para o diagnóstico de nível de escassez da bacia considerando o comprometimento hídrico anual. Os resultados da modelagem hidrológica realizada com o uso do MGB mostraram que, de um modo geral, o modelo apresentou um bom desempenho tanto na calibração quanto na validação dos períodos adotados. A representação do IEH mostrou que, no cenário atual da bacia a mesma sofre com grande estresse hídrico nos meses que compreendem a estação do verão (janeiro, fevereiro, março e dezembro), além disso, a aplicação do IEH expôs a grande influência do uso da água na produção do arroz irrigado na região. O IRA reforçou tal resultado, pois apresentou sub-bacias que se enquadraram em uma situação crítica, exigindo intensa atividade de gerenciamento e grandes investimentos.

Autor: Gabriel Borges dos Santos.

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