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Controle de Indicadores por Setor de Manobra – Ferramenta para o Gerenciamento de Redes

Introdução

Hoje em dia, muitas empresas do setor do Saneamento avaliam os seus sistemas de abastecimento com base em indicadores globais das suas regiões. Isto, embora seja uma informação muito importante, caracterizando o sistema como um todo, dificulta a tomada de decisão para definir onde deverão ser feitas as intervenções, visto que não há recursos financeiros suficientes para solucionar todos os problemas existentes nas redes da cidade inteira.

Desta forma, na COMUSA, em Novo Hamburgo, diante desta dificuldade e dúvida em saber qual eram os valores dos indicadores de diversas ordens por região, procurou-se criar uma estrutura de coleta e lançamento de dados de forma que estas informações fossem geradas e disponibilizadas mensalmente para o gestor de forma a poder tirar análises mais precisas sobre os problemas da malha assim como ter uma noção bem consistente sobre a evolução de consumo e crescimento populacional por região.

Objetivo

Este trabalho tem como objetivo fornecer uma ferramenta de gestão de forma que seja possível monitorar indicadores gerenciais por região ou distrito pitométrico.

Metodologia

Sabe-se que o sistema distribuidor de Novo Hamburgo está dividido em zonas de abastecimento que inseridas nestas áreas estão os Subsistemas e dentro dos Subsistemas existem os setores de manobra.  Portanto, decidiu-se que as áreas a serem monitoradas seriam os subsistemas.

Para que isto fosse possível, o setor de cadastro digital, encaminhou para cada região, um mapa contendo o nome das ruas e a numeração dos lotes.

Com estes mapas impressos relacionou-se todas as ruas que estão inseridas nos subsistemas e àquelas que cruzam as fronteiras da região, fornecendo a faixa de numeração que pertence a cada subsistema.

Com esta listagem de ruas e faixa de numeração linkadas às regiões da setorização da distribuição, foi encaminhado para o setor de informática de forma que ela pudesse extrair qualquer informação estratificada por região. Portanto, atualmente é possível saber o número de ocorrências para cada código de serviço do sistema, por região, ou seja acompanhar a evolução de cada um nas diversas partes da cidade. Além disto, hoje sabemos os índices de perdas que estão ocorrendo em cada parte da cidade pois sabemos a micromedição de cada subsistema.

 

Autor:
JOÃO RICARDO LETURIONDO PUREZA
[email protected]
Responsável pelo setor de operação da Companhia, Eng° Civil formado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul ( UFRGS ).

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