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Saneamento básico e percepção ambiental: um estudo realizado na comunidade Candidópolis em Itabira, Minas Gerais

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Resumo

Em bairros e comunidades de zona rural, observam-se condições precárias de saneamento que desencadeiam inúmeras consequências negativas para os moradores que residem nestas localidades, sendo que as condições sanitárias são essenciais para o bem-estar, qualidade de vida e saúde da população. A falta de percepção ambiental dos moradores em relação à problemática que os circunda também é um fator preocupante. Dessa forma, o intuito deste trabalho foi verificar o acesso aos serviços de saneamento básico e a percepção ambiental dos moradores na comunidade Candidópolis, localizada na zona rural de Itabira/MG. Para isso, foram aplicados questionários a 50 residentes na comunidade. a. Os resultados obtidos indicam que o poço artesiano existente na comunidade é a alternativa mais utilizada para o abastecimento. Quanto ao esgotamento sanitário, percebeu-se que mais da metade do esgoto é despejado nos cursos d’água sem nenhum tratamento prévio. Já os resíduos sólidos são coletados somente uma vez por semana e não existe um sistema de coleta seletiva na comunidade. Verificou-se também poucos sistemas de drenagem, sendo que alguns estão entupidos ou assoreados. No aspecto relacionado à percepção ambiental, uma parte dos moradores tem conhecimento de que a situação vivenciada não é a mais adequada e acreditam que novas tecnologias implantadas trariam benefícios para a comunidade em aspectos ambientais, de saúde e qualidade de vida. Para a solução dos problemas relacionados ao saneamento, o envolvimento das instituições municipais é essencial, através do uso de tecnologias adequadas para coleta e tratamento de esgoto e resíduos, considerando as caraterísticas da região. Propõe-se também a realização de projetos de educação ambiental junto aos moradores, visando minimizar as intervenções negativas no meio ambiente.[/vc_column_text][vc_column_text]

Introdução

No Brasil, observa-se uma carência na área de saneamento e proteção ao meio ambiente, principalmente em comunidades e bairros de baixa renda per capita, e também a escassez de políticas públicas no que diz respeito às soluções para estas questões.

Situações como lixo, falta de coleta e tratamento de esgoto, falta de acesso à água tratada, carência de medidas de higiene em moradias e de hábitos saudáveis para os moradores são problemas sociais que estão diretamente ligados ao saneamento básico, sendo perceptível que, em muitas localidades, a qualidade desses serviços representa um problema (IBGE, 2011).

Além disso, o aumento de doenças de veiculação hídrica, principalmente em crianças, é um fator preocupante, estando diretamente ligado às questões básicas do saneamento, tais como o abastecimento de água e o esgotamento sanitário (HELLER; PÁDUA, 2010).

De acordo com o Ministério de Meio Ambiente – MMA (2005), a partir de dados do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e da Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 2,6 bilhões de pessoas não possuem serviço de saneamento básico, além disso, uma em cada seis pessoas (totalizando cerca de 1,1 bilhão de pessoas) não tem sistema de abastecimento de água apropriado. Outro fator agravante é a quantidade de lixo gerada, a qual pode ter influência na qualidade das águas, uma vez que este lixo é depositado ou descartado a céu aberto de forma inadequada.

O saneamento ambiental é um aspecto importante e necessário dentro da atualidade, existindo um referencial teórico vasto neste campo. Para Abreu et al. (2006), o saneamento é o mais essencial dos serviços públicos, pelo absoluto condicionamento da saúde pública, bemestar social, preservação ambiental e desenvolvimento econômico, envolvendo ainda o controle das fontes de água potável, as quais são consideradas estratégicas no cenário global.

Neste contexto, esta pesquisa visou verificar o acesso aos serviços de saneamento básico e a percepção ambiental dos moradores na comunidade Candidópolis, localizada na zona rural de Itabira/MG.[/vc_column_text][vc_column_text]

Autores: Gabriela Vieira Evaristo;  Juni Cordeiro;  Cibele Andrade Alvarenga; Lorena Torres Oporto; Pablo Lopes Quintão;  Giovanna Moura Calazans e  José Luiz Cordeiro.

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