saneamento basico

Cantareira registra alta de 152% no nível de água em um ano

Em um ano, o nível de água do Sistema Cantareira aumentou 152%, de acordo com a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), no entanto, ainda opera abaixo da capacidade máxima de armazenamento, que é de 1.269,5 milhões de m³. O Cantareira foi o sistema que abastece a região metropolitana mais afetado durante a crise hídrica, tendo que reduzir o fornecimento de água e remanejar a distribuição para parte dos consumidores para outros mananciais.

Neste primeiro dia de 2017, as represas que abastecem o sistema operam com 75,4% do total da sua capacidade de armazenamento, incluindo a reserva técnica, conhecida como volume morto. Em 1º janeiro de 2016, a capacidade era de 29,9% já com o volume morto.

O nível das represas sofreu forte queda baixa principalmente por causa da estiagem registrada no estado de São Paulo e nas cabeceiras das represas em 2014. Nos seis primeiros meses do ano, choveu 494,4 milímetros – 56,5% do índice previsto segundo a média histórica, que era de 875,1 milímetros.

Além da captação de água do volume morto e reduzir a pressão, o governo do estado também começou a usar água dos sistemas Alto Tietê e Guarapiranga para compensar a queda na produção do sistema Cantareira e tentar evitar o racionamento.

O nível do Cantareira se mantém o mesmo desde o dia 27 de dezembro. A quantidade de chuva nos mananciais que abastecem o Sistema Cantareira foi de 8,4 mm nas últimas 24 horas. A média histórica do mês, de acordo com a Sabesp, é de 262,6 mm.

Outros mananciais
Os demais mananciais que abastecem a Grande São Paulo tiveram queda ou se ficaram estáveis neste domingo (1º). Veja os índices:

Alto Tietê: 43,2%
Guarapiranga: 72,1%
Alto Cotia: 98,2%
Rio Grande: 88,2%
Rio Claro: 82,3%

Índices
Após uma ação do Ministério Público Estadual (MPE), aceita pela Justiça, a Sabesp passou a divulgar outros dois índices do Cantareira. Nesta manhã, o segundo índice estava em 58,3%: ele considera o volume armazenado na capacidade total, incluída a área do volume morto. O terceiro índice leva em consideração o volume armazenado menos o volume morto na área total dos reservatórios e estava em 46,1% nesta manhã.

O Cantareira chegou a atender 9 milhões de pessoas só na região metropolitana de São Paulo, mas atualmente abastece 7,4 milhões após a crise hídrica que atingiu o estado em 2014 e 2015. Os sistemas Guarapiranga e o Alto Tietê absorveram parte dos clientes para aliviar a sobrecarga do Cantareira durante o período de estiagem.

Fonte: G1

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