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Enchentes no Peru afetam 630 mil pessoas

Enchentes no Peru matam 72 pessoas e deixam mais de cem mil desabrigadas

O aquecimento anormal das águas do Pacífico na região costeira do Peru causou as maiores chuvas em décadas, paralisando boa parte do país, após deslizamentos de terra e enchentes de rios.

O aquecimento anormal das águas do Pacífico na região costeira do Peru causou as maiores chuvas em décadas, paralisando boa parte do país, após deslizamentos de terra e enchentes de rios. Pessoas foram arrastadas, estradas bloqueadas e colheitas, perdidas. Pelo menos 72 pessoas morreram e mais de cem mil estão desabrigadas, depois que a estação das chuvas chegou com uma intensidade dez vezes maior que o normal, segundo autoridades.

Cerca de metade das cidades peruanas declararam estado de emergência, sobretudo no Norte, onde os índices pluviométricos quebraram recordes históricos em vários estados, segundo o premier Fernando Zavala.

O Peru ainda deve enfrentar mais um mês de fortes chuvas. De acordo com o meteorologista Dimitri Gutierrez, do Comitê Peruano do El Niño, o fenômeno — que aquece a temperatura da superfície do mar no Pacífico e provoca os chamados El Niños costeiros do Peru — provavelmente continuará atingindo a região Norte pelo menos durante abril. Cerca de 630 mil pessoas foram afetadas.

— Nunca vi nada parecido — afirmou o general Jorge Chávez, coordenador das ações de gerenciamento de risco do governo. — De um momento para outro, a temperatura do mar subiu e os ventos que impediam que a chuva alcançasse o continente pararam.

Em algumas cidades não há energia elétrica ou água potável, com longas filas se formando de madrugada para esperar a chegada dos carros-pipa. Aulas foram suspensas na capital, Lima, e o consumo de água, racionado. Em Trujillo, as operações do aeroporto foram afetadas pelas inundações.

— Estou há mais de cinco dias preso em Trujillo. Minha família vive em uma zona de Lima afetada pelas enchentes, mas não tenho comunicação. Somos 500 pessoas presas aqui. Não podemos viajar. Só podemos esperar, não há outra alternativa — disse à rádio RPP o passageiro Ernesto Álvarez.

A queda de pontes em várias localidades dificulta o trabalho de assistência às áreas atingidas nos 811 municípios que declararam emergência.

Fonte: EXTRA

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