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Projeto de drenagem do Torquato Neto é enviado para Ministério

Prefeitura faz projeto para acabar com alagamentos na zona Sul de Teresina e envia para Ministério da Integração

Os moradores do residencial Torquato Neto, zona sul de Teresina, vivem dias difíceis. Sem drenagem, os constantes alagamentos já provocaram inúmeros prejuízos, como parte do calçamento, que foi arrancado pela correnteza das águas.

A solução para o problema é a implantação de um sistema de drenagem que custará R$ 200 milhões. A Prefeitura Municipal de Teresina, através da Secretaria de Planejamento (Semplan), já finalizou o projeto e agora busca parcerias para viabilizar financeiramente a obra. O projeto foi encaminhado ao Ministério da Integração e deve ser aprovado ainda este mês.

O residencial Torquato Neto foi construído pelo Governo Federal e deveria, pela legislação, já conter um sistema de drenagem. A Prefeitura agora tenta correr atrás do prejuízo e, enquanto a obra não sai do papel, a Superintendência de Desenvolvimento Urbano da zona Sul faz intervenções imediatas para recuperar o calçamento.

Segundo Márcia Muniz, engenheira e assessora de coordenação da Semplam, a implantação do sistema de drenagem é uma obra de grande porte e vai englobar toda a área afetada pelos alagamentos. “ Estamos com um projeto para fazer um sistema de drenagem que vai englobar toda a bacia, que corresponde os residenciais Torquato Neto, Portal da Alegria e Polo Industrial. É uma obra cara, por isso, a prefeitura não tem condições de fazer sozinha e estamos captando recursos”, destaca.

Enquanto as ações não são executadas, a população continua enfrentando os problemas trazidos pela chuva. O comerciante Kelson Barrros, por exemplo, é um dos mais prejudicados. Ele tem um mercadinho na quadra K. “A rua do meu comércio alaga sempre que chove. Tivemos que aumentar a calçada para água não entrar e molhar as mercadorias. Isso prejudica o nosso negócio, pois os nossos clientes ficam impossibilitados de entrar no estabelecimento. Sempre que chove, sabemos que teremos prejuízos”, reclama.

A dona de casa, Joana Lopes, também é uma das prejudicadas. “Ficamos ilhados dentro de casa. Quem está fora não consegue entrar e quem está dentro não consegue sair. O reboco da minha casa, não adianta reformar, pois sempre que chove a água entra e acaba com tudo. Qualquer chuva de cinco a dez minutos faz com que minha rua vire um rio. A água sobe até pelo ralo”, finaliza.

Fonte: Theresina
Foto: Divulgação

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