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Volume do Sistema Alto Tietê é o mais baixo em 7 meses e sofre nova queda

O volume armazenado nas represas do Sistema Alto Tietê é o mais baixo em sete meses, de acordo com os dados divulgados diariamente pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). O índice está em 38,4% e foi menor apenas em 5 de março, quando as represas operavam com 38,2%.

O volume tem sofrido quedas sucessivas desde julho, já que no inverno a média pluviométrica diminui. Em setembro, após nove dias de quedas consecutivas, o volume ficou estável entre terça e quarta-feira em 38,5% após a chuva registrada na terça-feira, de 14,2 mm – a maior em 40 dias, mas nesta quinta o índice voltou a cair.

Segundo a Sabesp, a pluviometria desta quinta ficou em 0,1 mm e o acumulado do mês está em 15,6 mm. A média histórica para outubro é de 114,5 mm.

O sistema
De acordo com informações da Sabesp, o Alto Tietê abastece atualmente 4,2 milhões de pessoas em parte da zona leste de São Paulo e nas cidades de Ferraz de Vasconcelos, Poá, Itaquaquecetuba, Arujá, Suzano, Mogi das Cruzes, Mauá (parcialmente) e Guarulhos (parcialmente).

A população atendida pelo sistema saltou de 3,8 milhões de pessoas para 5 milhões em dezembro de 2013 por causa da crise no Sistema Cantareira. Um ano depois de começar a ser usado como reforço do Cantareira, em dezembro de 2014, o sistema chegou a ter apenas 4,2% da capacidade.

O governador Geraldo Alckmin (PSDB) afirmou no dia 7 de março que a “questão da água está resolvida”, referindo-se ao término da crise hídrica no estado de São Paulo.

Chuva em 2016
Setembro terminou com chuvas 70% abaixo da média no Alto Tietê. Dos 83,6 mm previstos para setembro, choveu apenas 25,9 mm.

O mês de agosto terminou com volume em 41,9% e 11% mais de chuva do que o esperado.

O índice de chuvas registrado em julho ficou 85% abaixo da média histórica para o mês, de acordo com a Sabesp.

Em junho deste ano, a pluviometria no sistema superou em 152,54%, a média histórica prevista para o mês.

Em maio, o volume de chuva superou em 41,6% a média histórica: choveu 106,2 mm, quando a média histórica é de 75 mm.

Em abril choveu 91,6% menos do que a média para o mês. Enquanto a pluviometria acumulada foi de 8,2 mm, a média para abril, segundo a Sabesp, é de 97,8 mm.

Em março, choveu 7,9% mais do que a média histórica, de 172,4%.

Em fevereiro, o volume de chuva foi 14,2% maior do que a média histórica de 194,4 mm.

Em janeiro de 2016 a chuva nas represas ficou 17,13% abaixo da média histórica.

Chuva em 2015
Ao longo de 2015 o volume de chuvas armazenado nas represas que integram o Sistema Alto Tietê superou a média histórica para o ano em 13%. Choveu 1.619,6 milímetros, enquanto que a estimativa era que chovesse 1.432,3 milímetros. Dezembro terminou com 26,4% mais chuva do que a média histórica. Neste mês choveu 243,8 mm e o esperado era de 192,8 mm.

Novembro terminou com chuva 64% superior à média histórica. O mês de outubro acabou sem que as chuvas atingissem a média história. Ao longo do mês choveu 94,5 mm, 82,2% da média histórica de 115 milímetros.

Em setembro choveu o dobro do esperado para o mês no Alto Tietê. Segundo a Sabesp, a pluviometria acumulada foi de 170,2 mm, 108% superior à média histórica. Após 40 dias em queda, o índice dos reservatórios voltou a subir no dia 8. A média histórica foi superada no dia 9 de setembro, quando, em apenas um dia, choveu 57,3 mm. Esta foi a maior chuva do ano.

As chuvas de agosto foram 49% menores do que o esperado. A pluviometria acumulada ficou em 18,6 mm, quando a média histórica é de 36,7 mm.

Julho chegou ao fim com uma pluviometria 16,6% maior do que a média histórica para o mês, segundo os dados da Sabesp. A pluviometria foi de 57,4 mm e a média histórica para o mês era de 49,2 mm.

Em junho choveu menos do que a média histórica. A pluviometria acumulada no mês foi 31,1% menor do que a média histórica, que é de 55,5 mm.

Já entre fevereiro e maio choveu mais do que a média histórica. Antes de junho, o índice foi inferior à média apenas em janeiro, quando a pluviometria foi 58,7% menor do que a média histórica.

Foto: Cristina Requena/G1
Fonte: G1

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