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Empreendimentos imobiliários apostam em Estações de Tratamento de Esgoto (ETE) próprias para garantir o tratamento efetivo dos dejetos gerados

Ter a certeza de estar morando em um local que respeita as normas ambientais e ainda incentiva ações dos moradores em prol da preservação do meio ambiente, faz toda a diferença, não é mesmo? Quando o assunto é a rede de esgoto, muitos moradores podem ficar apreensivos ou até mesmo possuir poucas informações de como esse importante sistema funciona.

Adoção deste recurso traz mais segurança, gerando benefícios tanto para a comunidade quanto para o meio ambiente.

E não é por menos, de acordo com a ANA (Agência Nacional de Águas) apenas 42,6% do esgoto é coletado e tratado no Brasil. Porém, cada vez mais, empreendimentos privados podem auxiliar para que uma cidade possua um tratamento de esgoto adequado, contribuindo para a sua preservação ambiental. Uma alternativa, cada vez mais frequente para garantir o tratamento do esgoto produzido, sem sobrecarregar as redes municipais, no caso de Florianópolis, a Casan, é a adoção de uma Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) própria em novos empreendimentos imobiliários. De acordo com Camila Haiml, engenheira da Rotária do Brasil, a ETE própria garante que o espaço no entorno seja preservado, gerando benefícios tanto para a comunidade quanto para o meio ambiente. “A Estação permite que todo o esgoto gerado no empreendimento passe pelo tratamento adequado, assegurando que não ocorram impactos no ambiente onde estão inseridos”, destaca.

Um exemplo disto é o Yrupá, novo empreendimento da GND Incorporadora na Praia Mole, em Florianópolis, Santa Catarina, que optou pela utilização de uma estação de tratamento SBRs (Lodos Ativados em Batelada). Essa tecnologia já é aplicada em outros empreendimentos comerciais e residenciais na região de Florianópolis, tendo ótimo desempenho e níveis de tratamento acima do exigido na legislação vigente. “O sistema SBR opera em bateladas e não por fluxo contínuo. É um tratamento biológico composto por tratamento primário (Reator Anaeróbio Compartimentado) seguido de SBR, que é um sistema aeróbio, ou seja, demanda aeração do sistema e permite além da redução da matéria orgânica carbonácea, também remoção de nitrogênio e fósforo. Todo o sistema é automatizado, o que dispensa a presença contínua de um operador na ETE”, explica a engenheira Camila. Independente da escolha da tecnologia, a estação deve assegurar o atendimento à legislação ambiental e nestes casos, desonera as estações públicas.

A utilização destas estações de tratamento e o acompanhamento contínuo de todo o procedimento garantem uma excelente performance no tratamento dos dejetos e praticamente anulam os impactos ambientais, pois os efluentes tratados são devolvidos à natureza em segurança, livres de contaminantes que possam gerar risco ao meio ambiente e, principalmente, às pessoas. “A Estação de Tratamento de Esgotos Sanitários do Condomínio foi projetada para atender a uma população de 392 habitantes. Não temos dúvida da importância de utilizar uma ETE própria, afinal, estamos investindo em um local que por si só já é maravilhoso e o que mais queremos é mantê-lo assim. Trabalhamos nas diferentes frentes para cumprir todas as legislações, principalmente no que tange a preservação ambiental”, afirma Eduardo Deboni, diretor da GND Incorporadora.

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