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Hidrelétrica de menor porte encarece energia

O uso mais intenso de usinas termelétricas a partir do segundo semestre de 2012 pelo setor elétrico é um sinal evidente da necessidade de se aumentar a capacidade de armazenamento dos reservatórios e diversificar as opções de geração menos poluente.

Essas são as conclusões do Fórum das Associações do Setor Elétrico (Fase). O Fase destaca ser preciso “vencer o preconceito em relação aos reservatórios”, mediante melhor comunicação do governo com a sociedade. Também critica as políticas governamentais para o setor e pede “soluções urgentes”.

Apagões e falhas registrados recentemente são apontados pelo Fase como falta de segurança na infra-estrutura do setor elétrico: “Os vários apagões ocorridos recentemente indicam a necessidade de cuidados especiais com as redes de transmissão e distribuição”, ressalta.

As hidrelétricas como Belo Monte, no Pará, que entraram em operação nos últimos anos, “praticamente não acrescentam nenhuma capacidade adicional de armazenamento”. Isso ocorre porque elas funcionam sem reservatório. O Fase acrescenta que, ao construir usinas desse tipo, o governo pretende reduzir os impactos ambientais e sociais, como o alagamento de grandes áreas, principalmente no Norte do país.

Entretanto, sem reservatórios, essas grandes usinas não contribuem para armazenar energia, importante para as épocas de seca, o que leva o país a depender mais das usinas termelétricas, que geram energia mais cara.

Já o diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Romeu Rufino, afirmou que o valor da liquidação das operações do mercado de energia de curto prazo referentes a abril será “certamente” menor do que os R$ 3,29 bilhões de março. Segundo ele, isso ocorrerá porque em abril houve aumento da capacidade de geração de energia e redução do consumo residencial.

Fonte: Monitor Mercantil
Veja mais: http://www.monitormercantil.com.br/index.php?pagina=Noticias&Noticia=151829&Categoria=CONJUNTURA

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