Superbac Biotecnologia Sustentabilidade
Chegamos a mais um ano em que brasileiros terão a missão de eleger prefeitos e vereadores em todo o país e a situação de saneamento ainda recebe pouco espaço na pauta de candidatos e em seus programas eleitorais. O tema é um drama histórico e cada vez mais urgente.
De acordo com o Datasus, do Ministério da Saúde, 33 milhões de brasileiros não têm acesso à água potável. E cerca de 93 milhões não são atendidos com coleta de esgoto.
E quando se fala sobre as escolhas de como investir, gerenciar e tratar o esgoto de forma adequada e moderna, a pauta da sustentabilidade também não é valorizada com a devida importância. A biotecnologia é um dos métodos mais ambientalmente amigáveis. Capaz de contribuir nos processos de gestão de efluentes, com eficácia tecnológica, baixo custo e com resultados expressivos.
De acordo com Monique Zorzim, gerente de Novos Negócios da Superbac, biotech pioneira em biotecnologia no Brasil, é estratégico e de alto valor agregado introduzir microrganismos na Estação de Tratamento de Efluentes (ETE). A fim de alcançar um aumento da eficiência em degradação de parâmetros importantes como a Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO).
“O uso da biotecnologia em ETEs é tão relevante, economicamente, que é capaz de reduzir em até 30% dos custos totais operacionais dos sistemas e da geração do volume de lodo orgânico produzido, diminuindo ou até abolindo a necessidade de envios para os já sobrecarregados aterros sanitários”, ressalta.
A adoção auxilia no atendimento à legislação ambiental, contribui com o aumento da capacidade da ETE tornando-a mais eficiente. Com a introdução de microrganismos nos processos, diminui o consumo de produtos químicos e o lançamento destes no meio ambiente; e gera a redução de lodo orgânico, promovendo a queda de custos operacionais.
A executiva lembra que a opção pela biotecnologia impacta diretamente na qualidade de vida da população que vive no entorno das ETEs. Pois auxilia na preservação dos rios e atua como agente eliminador de odores. Um sistema de tratamento de efluentes que opera com carga química extremamente reduzida tem relação direta com o tema da saúde pública.
“A escolha é um projeto estruturado que só traz ganhos para a sociedade, do ponto de vista econômico, de eficiência e ambiental. Deveria fazer parte das políticas de saneamento público de todos os gestores”, comenta Zorzim.
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Mudança de Mindset
Segundo a especialista outro ponto importante a ser considerado é que, atualmente, as contratações públicas de produtos biotecnológicos para uso em sistemas de tratamento, leva em consideração apenas o volume de produtos. Entretanto, há grande variação no mercado de concentrações de microrganismos por litro de produto e quanto menor a quantidade, menor será a eficiência no sistema.
Dessa maneira, produtos com maior concentração de microrganismos por litro, além de mais eficientes para o sistema, reduzem drasticamente os custos de transporte e facilitam a operacionalização no processo de dosagem.
“Pensando em otimização, eficiência e redução de custos, os processos licitatórios deveriam considerar produtos com maiores concentrações”, aponta a gestora da Superbac.
Responsabilidade de prefeituras
De acordo com a legislação federal atual, o saneamento engloba quatro componentes: abastecimento de água; esgotamento sanitário; gestão de resíduos sólidos; e drenagem e manejo de águas pluviais. Cabe aos municípios planejar e implementar a política pública, assim como garantir o controle social. Há no Brasil 5570 sedes urbanas (municípios) com suas responsabilidades sobre como realizar a gestão de seus efluentes.
Fonte: Portal do Agronegócio