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Cedae vai usar sensores que monitoram lançamento de efluentes na bacia do Guandu/RJ a partir de julho

 

Imagem Ilustrativa

 

Ferramenta fará o monitoramento on-line da qualidade da água, com dados em tempo real sobre eventuais despejos de esgoto e presença de geosmina

 

A partir de julho, a Cedae passará a contar com sensores eletrônicos para monitoramento e controle do lançamento de poluentes espalhados por toda a bacia do Guandu. A ferramenta fará o monitoramento on-line da qualidade da água, coletando dados e fornecendo informações em tempo real sobre possíveis despejos de esgoto e até a presença de geosmina, viabilizando fiscalizações mais rápidas e efetivas. Ela será incubada pelo Centro de Inovação Socioambiental da companhia, que será inaugurado neste mês na sede da Cedae.

O novo recurso tecnológico que promete ajudar a atenuar a poluição na bacia do Guandu flutua na água e consegue mapear efluentes mesmo à distância. A princípio, eles serão posicionados de maneira fixa em posições estratégicas da bacia, que está sendo mapeada pela Cedae para identificar quantos equipamentos precisarão ser implantados. O número vai depender de fatores como a cobertura da rede de transmissão.

Aline Rodovalho, gerente de Inovação Socioambiental da Cedae, explica que testes operacionais estão determinando a melhor forma de aplicação da ferramenta.

 

Esses novos equipamentos também vão contribuir com o monitoramento da qualidade da água dos rios que fazem parte da área de captação da bacia. Estimamos demorar no máximo quatro meses trabalhando, com o corpo técnico da Cedae, para a implantação definitiva do sistema — explica.

 

Os sensores utilizam fonte de luz de vários comprimentos de onda para obter dados qualitativos sobre mudanças na opacidade e cor da água, fatores associados à poluição. Esses dados ópticos também indicam a concentração de clorofila presente e, consequentemente, as possíveis florações das cianobactérias, que estão associadas à presença de geosmina na água.

 

O primeiro semestre praticamente inteiro será dedicado a um “trabalho intenso de desenvolvimento, aprofundamento, assim como todos os testes necessários na ferramenta”, diz Aline Rodovalho:
— Logo no início do segundo semestre de 2022, já teremos a tecnologia na mão para nos ajudar.

 

As informações dos sensores são transmitidas a um dashboard interativo que permite o acompanhamento em tempo real da água do manancial. Além de ser uma solução de baixo custo (cerca de R$ 1.500 cada, valor que, ganhando escala, pode cair), a ferramenta é facilmente aplicável e tem baixo custo energético, sendo alimentada por bateria, o que também permite uma maior cobertura da rede.

A ferramenta escolhida pela Cedae foi premiada, em novembro do ano passado, na quarta edição do Hacking.Rio, maior maratona de inovação da América Latina. Desenvolvida pela startup Noah Smart City, ela utiliza a tecnologia IoT (Internet das Coisas) para monitorar a qualidade da água.

 

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Fonte: O Globo

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