Nesta segunda-feira (23), o presidente da Agespisa, Raimundo Trigo, confirmou a possibilidade de maior adesão ao Programa de Desligamento Voluntário (PDV) já existente no órgão há cerca de sete anos. O regime deve indenizar os funcionários com mais de 70 anos ou os que já deveriam estar aposentados e continuam na empresa por falta de um plano de previdência que os contemple.
A possibilidade surge, segundo o presidente, diante da subconcessão – dos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário – da Agespisa para o Instituto de Águas de Águas, projeto criado em 2008, reformulado no governo Wellington Dias e aprovado na Câmara Municipal na semana passada.
Raimundo Trigo informou que com a captação de mais recursos através do Instituto de Águas, é possível que o PDV tenha mais adesão. “Ao longo do processo de subconcessão, que passará por lançamento do edital, é que a gente vai saber se ele terá mais adesão. Pode haver porque o PDV já existe desde 2008 na Agespisa, só que a adesão não está se dando na velocidade e na forma que a gente quer, por falta de recursos, e pode ser que seja maior com o Instituto agora.
Ele acrescentou que a possibilidade do PDV depende do processo de instauração da subconcessão. “É um processo que ainda está no início e vai passar por audiências públicas na Câmara, para que seja discutida e analisada a possibilidade de que seja retomado. Mas não é nenhuma novidade, porque já existe na Agespisa, esclareceu.
O presidente não soube informar quantos servidores poderiam ser beneficiados com o Programa.
