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CAB írá a leilão no próximo mês, prefeito ameaça “radicalizar”

O prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (PSB), aguarda ansiosamente o desfecho do leilão judicial das empresas ligadas ao Grupo Galvão Participações, no dia 12 de novembro, para por fim a novela que envolve a CAB Cuiabá. A concessionária é uma das subsidiárias da CAB Ambiental, que tem como controlador a empresa que entrou em Recuperação Judicial, após o escândalo das operações Lava Jato.

O gestor municipal afirmou a possibilidade de tomar medidas enérgicas, caso a empresa que assumir o controle da CAB Cuiabá não garantir solucionar os problemas ocasionados pela concessionária na capital.

Como Poder Concedente, a Prefeitura da capital deve avaliar se irá ou não conceder a outorga dos serviços de abastecimento de água e tratamento de esgoto no município a nova empresa.

“Cuiabá não tem condição de fazer os investimentos necessários. Nós vamos aguardar o dia 12, se houver o leilão, vamos colocar as condições nas quais o município irá aceitar a troca de controle acionário. Se dia 12, tiver o leilão, e vier uma empresa descente, com capacidade de investir, nós vamos dar prosseguimento. Caso contrário, vamos radicalizar e mudar o rumo da história”, afirmou o prefeito, na manhã desta terça-feira (20).

Mauro acredita que a saída da Cab Cuiabá será a solução para problemas crônicos no município, como a falta d’água nos bairros da periferia e o tratamento de esgoto deficitário. “Acreditamos que assim, vamos conseguir corrigir este contrato e o curso dele, para que tenha resultado”, concluiu o socialista.

Entenda o caso

Com três anos e seis meses de concessão, descumprindo diversas cláusulas contratuais e causando a revolta da população, a CAB Cuiabá será vendida em um leilão judicial das empresas ligadas ao Grupo Galvão, dono da Companhia de Águas do Brasil (CAB Ambiental) que gere as ações da concessionária de água e esgoto do município, que entrou em recuperação judicial.

Além da prisão de um dos seus diretores, Dario Galvão – fruto das investigações da operação Lava Jato, envolvendo 16 empreiteiras acusadas na investigação sobre propinas, corrupção e formação de cartel na Petrobras, no dia 25 de março, a Galvão Engenharia e a Galvão Participações protocolaram no Rio de Janeiro pedido de Recuperação Judicial alegando dificuldades financeiras por causa de inadimplência, inclusive da Petrobras.

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