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Comissão da AL aciona MPE e TCE para que Cab devolva parte de R$ 4,5 milhões

Presidente da Comissão de Infraestrutura Urbana e Transporte da Assembleia, o deputado Sebastião Rezende (PR) disse ao Mato Grosso Notícias nesta semana que solicitou ao Crea um laudo técnico sobre a Trincheira do Santa Rosa para apresentar ao Ministério Público do Estado (MPE) e ao Tribunal de Contas (TCE).
O objetivo, de acordo com Rezende, é rever parte dos R$ 4,5 milhões pagos à Cab Cuiabá, que recebeu o montante para fazer a remoção das redes hidráulicas que estivessem impedindo a execução das obras de Mobilidade Urbana para a Copa do Mundo. O laudo deve fica pronto na próxima semana.
Segundo o deputado, a empresa não está cumprindo o contrato e os órgãos de controle devem obrigar a Secopa a tomar medidas judiciais contra a concessionária. Além disso, ele cobra que o Governo do Estado contrate outra empresa para executar a obra.
“Se o problema é com a Cab, que o Poder Judiciário determine que a Secopa contrate outra empresa . Se os obstáculos não forem removidos, não tem como ficar pronta. Talvez liberam apenas as marginais, mas não conclui. Eu, como engenheiro, acho muito difícil que a trincheira seja concluída até a Copa do Mundo”.
Iniciada a quase três anos, a obra de trincheira não evolui por conta de três adutoras, que são responsáveis pelo abastecimento de metade da cidade. De acordo com o republicano, há seis meses a comissão já havia notificado a empresa para que resolvesse o problema, no entanto, as adutoras não foram retiradas. O local fica próximo ao Hotel Odara, onde serão acomodados membros da Fifa em Cuiabá.

Mato Grosso Notícias
Presidente da Comissão, Sebastião Rezende

A obra

 

A obra

 
A obra da trincheira do Santa Rosa foi iniciada em junho de 2011. A primeira previsão para o término da obra era março de 2013. No entanto, a Secopa admitiu 2 adiamentos, em setembro e dezembro de 2013.
A empresa chegou a liberar parte da rotatória, para desafogar o trânsito. Orçada em R$ 26,2 milhões, a construção enfrentou, além da troca da empreiteira, problemas para a remoção de interferências, junto às concessionárias de água e esgoto e energia. Hoje, a obra é executada pela Camargo Campos S.A. Engenharia e Comércio.
Com 520 metros de extensão, a trincheira do Santa Rosa após a conclusão irá revitalizar o fluxo de trânsito de diversos bairros de Cuiabá, como o Goiabeiras e o Santa Rosa. A liberação da rotatória, no entroncamento das avenidas Miguel Sutil, Lavapés e Antártica, facilitará a circulação de veículos melhorando o tráfego na região.
O outro lado


Em nota, a Cab afirma que já fez a remoção das adutoras e que repassou informações sobre a obra á Secopa.
De acordo com a concessionária, os problemas com o andamento da obra da Trincheira do Santa Rosa tem a ver com a falta de planejamento e de projetos de engenharia.
A Cab afirma ainda que a Secopa fez um contrato emergencial com a empreita e não permite alterações de escopo, sendo que não houve compatibilização dos projetos por parte dos gestores da obra.
Confira a íntegra da nota:

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Trincheira do Santa Rosa

 

 
A CAB Cuiabá já repassou todas as informações técnicas necessárias sobre a trincheira Santa Rosa à Secopa. A concessionária executou as interferências (remanejamento das adutoras de água bruta) que passam pela trincheira citada, conforme projeto aprovado e recebido pela contratante (Secopa). Agora aguarda resposta do órgão estadual para execução da estrutura que resta pendente, que é uma caixa de proteção sobre as ventosas instaladas nas adutoras entre as ruas D e Engenheiro Álvaro Pinto de Oliveira.
O projeto de engenharia do local apresenta problemas que não são de responsabilidade da concessionária por falta de planejamento e detalhamento de projeto, como relatado abaixo:
1) Nas obras de implantação das estruturas da trincheira Santa Rosa, não foi considerada a antecedência na remoção das adutoras no trecho de interferência, uma vez que a solicitação para as providências de remoção são posteriores ao efetivo início das obras, situação esta impactou o desvio em:
a. A geometria da trincheira limitou as alternativas de traçado para as configurações que buscavam a redução dos transientes hidráulicos;
b. Os limites das desapropriações não consideraram a necessidade do uso do espaço para a locação das estruturas de adução;
c. O modelo estrutural adotado para a contenção do solo fez uso de tirantes que limitassem a implantação ideal prevista em projeto para as tubulações.

2) Não houve compatibilização dos projetos por parte dos gestores da obra.
3) Houve alteração da cota do pavimento nas vias marginais, local utilizado para o desvio das adutoras.

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Trincheira do Santa Rosa

4) O projeto de pavimentação não considerou a existência de interferências na definição da metodologia e tipo de pavimento a ser executado.

 

4) O projeto de pavimentação não considerou a existência de interferências na definição da metodologia e tipo de pavimento a ser executado.

 
5) Há indefinição dos elementos de drenagem e suas interferências.
6) O contrato atual da empreiteira é emergencial e não permite alterações de escopo.
Decorrente da condição de prestadora de serviços públicos de água e esgoto, a CAB Cuiabá continua apoiando tecnicamente a Secopa e buscando uma solução técnica para mitigar a falta de compatibilidade de projetos.
Destacamos ainda que a via principal da trincheira (trecho rebaixado da Miguel Sutil) está liberada desde o dia 23 de novembro, sem qualquer interferência por parte da CAB Cuiabá.

Fonte e Agradecimentos: http://matogrossonoticias.com.br/cidades/comissao-da-al-aciona-mpe-e-tce-para-que-cab-devolva-parte-de-r-4-5-milhoes/113114

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