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Coutinho diz que desembolsos do BNDES terão queda “expressiva”

( Foto: (Vanderlei Almeida/AFP/VEJA)

O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, afirmou nesta terça-feira que os desembolsos da instituição sofrerão uma redução expressiva neste ano em comparação com o ano passado, quando o banco emprestou cerca de 190 bilhões de reais.

No primeiro semestre, os empréstimos do BNDES somaram cerca de 69 bilhões de reais, queda de 18% sobre o mesmo período do ano passado. “Vamos ter uma expressiva redução nos desembolsos, não sei se serão os cerca de 20% que registramos no primeiro semestre. Será uma redução que reflete o agravamento de incertezas no país”, disse Coutinho a jornalistas após participar da abertura do Fórum Nacional, promovido pelo Instituto Nacional de Altos Estudos (Inae).

Segundo Coutinho, para este ano não está previsto nenhum novo aporte de verbas do Tesouro para o BNDES em meio aos esforços do governo federal para ajustar as contas públicas. “Nós (BNDES) não seremos um fator de pressão sobre o Tesouro Nacional e não demandaremos aportes do Tesouro. Estamos mantendo prioridades em infraestrutura, contratos de concessão e leilão nas áreas de energia e logística”, disse o dirigente.

Sobre o pacote de ajuste fiscal anunciado na véspera pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, e pelo ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, Coutinho afirmou que as medidas são necessárias para o país “virar a página fiscal” e voltar a crescer. “O governo propôs uma saída que deve ser ponderada com seriedade. Temos que pensar em reformas de médio e longo prazos, não só no plano fiscal, que permitam retomar o crescimento sustentado da economia”, acrescentou, dizendo esperar que o Congresso “cumpra a missão de ajudar o país e ser uma parte relevante na solução dos problemas”.

O presidente do BNDES ainda afirmou que a alíquota de 0,2% definida para o retorno da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), parte do pacote de anunciado na véspera, é moderada e minimiza os efeitos do tributo sobre a economia. “Ao mesmo tempo garante uma receita importante ao governo”, afirmou.

Fonte e Agradecimentos: REVISTA VEJA

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