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Em Caratinga, grupo A Semana lança campanha “Xô Copasa”

Caratinga (MG) – O Jornal A Semana e a TV A Semana deram início, há poucos dias, a uma mobilização popular, denominada “Xô Copasa!… Caratinga não te quer!”, tendo como proposta pressionar o prefeito Marco Antônio Junqueira (PTB) a romper os contratos firmados em dezembro de 1998, entre a Prefeitura de Caratinga e a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa), pelos quais foi dado à concessionária o direito de explorar os serviços de abastecimento de água e de tratamento de esgoto da sede do município pelo período de 30 anos.

 

O motivo da iniciativa é o fato de a Copasa insistir em desrespeitar o contrato de concessão do serviço de esgotamento sanitário e sua inércia em adotar as medidas necessárias para manter em condições normais o serviço de abastecimento de água de Caratinga, atualmente vivendo uma crise jamais ocorrida, até então, fazendo com que vários bairros da cidade venham a passar semanas inteiras sem contar com o abastecimento.

Como esclarece o diretor executivo do Grupo A Semana de Comunicação, Carlos Roberto Carraro, a mobilização se propõe a coletar o maior número possível de assinaturas de moradores, a ser entregue ao prefeito Marco Antônio, mostrando a ele e às demais autoridades de Caratinga a indignação da população local com o descaso da Copasa, em uma forma de pressioná-lo a romper com os contratos existentes entre o Município e a empresa, assim como fizeram vários outros prefeitos mineiros, entre os quais o ex-deputado Antônio Júlio de Faria (PMDB), prefeito de Pará de Minas e presidente da Associação Mineira de Municípios (AMM).

Pará de Minas

Depois de conviver, por vários anos, com problemas de desabastecimento de água, tentando fazer com que a Copasa cumprisse os acordos firmados com o Município, no início deste ano a cidade de Pará de Minas finalmente conseguiu se livrar do descaso da concessionária que, como ocorre em Caratinga, era a responsável pelos serviços de água e de tratamento de esgoto da cidade.

Após romper os contratos com a Copasa, o prefeito Antônio Júlio determinou a abertura do processo de licitação, vencido pela empresa Águas de Pará de Minas, que desde março assumiu a responsabilidade de administrar os serviços de água e esgoto na cidade, com o compromisso de investir R$ 100 milhões em obras, no período de dois anos.

Na terça-feira, 13, entrou em funcionamento a bomba de captação de água instalada no Rio Paraopeba, conduzindo água por 28 quilômetros de dutos até a Estação de Tratamento de Água (ETA), localizada no Bairro Nossa Senhora das Graças, em Pará de Minas. Esse sistema começou a ser construído pela Águas de Pará de Minas no dia 6 de maio e será responsável pela captação de 100 litros de água por segundo que, se juntando ao sistema local completará 180 litros por segundo, suficientes para garantir o abastecimento normal da população da cidade.

Caratinga

Em Caratinga, além do descumprimento do contrato que permitiu a Copasa de explorar o serviço de tratamento de esgoto, pelo qual a empresa se comprometeu a concluir, até o final de 2001, todas as obras necessárias à implantação do sistema de esgotamento sanitário, ela não tomou qualquer atitude necessária a impedir que a população ficasse sem receber água tratada, como ocorre agora.

Ao enviar o projeto de lei pelo qual pedia autorização para firmar contrato com a Copasa concedendo a ela o direito de explorar o serviço de tratamento de esgoto da sede do município de Caratinga, o ex-prefeito José Assis Costa embutiu um artigo dando a ele a autorização para também assinar um contrato prorrogando por mais 30 anos o direito da concessionária de explorar o serviço de abastecimento de água, sem qualquer vantagem para o município.

Pelo que se vê, durante os quase 17 anos de vigência do novo contrato com a Prefeitura de Caratinga, a Copasa se preocupou somente em “receber” pelo serviço, não se responsabilizando em tomar as medidas que fossem necessárias para garantir o abastecimento de água normal a todos os domicílios da cidade.

A Copasa, mesmo diante da constante degradação do córrego do Lage e de sua bacia, resultando em gradativa queda em sua vazão, não se preocupou em apresentar qualquer projeto de obra alternativa para evitar a atual situação e nem mesmo implantou projeto ambiental voltado à revitalização do córrego e suas nascentes, em todos esses anos.

A própria empresa confirma que não existe, para os próximos três anos, qualquer projeto para melhorar o abastecimento de água de Caratinga. Seja para a construção de um reservatório de água ou a construção de uma adutora que possibilite a captação de água no Rio Preto, distante seis quilômetros do ponto onde a Copasa faz a captação de água no córrego do Lage.

Omissão

Há mais de três anos o jornal A Semana vem alertando as autoridades de Caratinga quanto ao risco do sistema de abastecimento de água da cidade entrar em colapso e nenhuma atitude foi tomada pela empresa, pelos prefeitos e, também, pelos deputados votados na cidade, especialmente os deputados Adalclever Lopes, atual presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais e amigo pessoal do governador Fernando Pimentel, e Mauro Lopes, secretário-geral do PMDB, que se vangloriam de serem os mais votados em Caratinga.

O deputado estadual Adalclever Lopes, inclusive, chegou a participar da liderança da mobilização “Xô Taxa de Esgoto”, sendo um dos proponentes de uma ação popular contra a cobrança da tarifa.

Vale ressaltar que se em Pará de Minas, em um prazo de apenas cinco meses, foi possível construir 28 quilômetros de dutos para acabar com o desabastecimento de água da cidade, em muito menos tempo seria possível instalar seis quilômetros de dutos, trazendo água do Rio Preto até à unidade de captação da Copasa no córrego do Lage.

Abaixo-assinado

Carlos Carraro convoca a todos os moradores de Caratinga que estão indignados com a situação atual e cansados dos descasos da Copasa a assinarem os formulários de coleta de assinaturas. “Se você está cansado de sofrer com os desmandos da Copasa, pegue conosco um formulário e recolha assinaturas junto a seus amigos e familiares. Basta telefonar para o meu telefone, 98855-7192, e lhe enviaremos quantos formulários forem necessários. Caratinga não pode mais continuar sendo humilhada pela Copasa!”.

Com informações de A Semana Agora

http://pascoalonline.blogspot.com.br/2015/10/em-caratinga-grupo-semana-lanca.html

 

O motivo da iniciativa é o fato de a Copasa insistir em desrespeitar o contrato de concessão do serviço de esgotamento sanitário e sua inércia em adotar as medidas necessárias para manter em condições normais o serviço de abastecimento de água de Caratinga, atualmente vivendo uma crise jamais ocorrida, até então, fazendo com que vários bairros da cidade venham a passar semanas inteiras sem contar com o abastecimento.

Como esclarece o diretor executivo do Grupo A Semana de Comunicação, Carlos Roberto Carraro, a mobilização se propõe a coletar o maior número possível de assinaturas de moradores, a ser entregue ao prefeito Marco Antônio, mostrando a ele e às demais autoridades de Caratinga a indignação da população local com o descaso da Copasa, em uma forma de pressioná-lo a romper com os contratos existentes entre o Município e a empresa, assim como fizeram vários outros prefeitos mineiros, entre os quais o ex-deputado Antônio Júlio de Faria (PMDB), prefeito de Pará de Minas e presidente da Associação Mineira de Municípios (AMM).

Pará de Minas

Depois de conviver, por vários anos, com problemas de desabastecimento de água, tentando fazer com que a Copasa cumprisse os acordos firmados com o Município, no início deste ano a cidade de Pará de Minas finalmente conseguiu se livrar do descaso da concessionária que, como ocorre em Caratinga, era a responsável pelos serviços de água e de tratamento de esgoto da cidade.

Após romper os contratos com a Copasa, o prefeito Antônio Júlio determinou a abertura do processo de licitação, vencido pela empresa Águas de Pará de Minas, que desde março assumiu a responsabilidade de administrar os serviços de água e esgoto na cidade, com o compromisso de investir R$ 100 milhões em obras, no período de dois anos.

Na terça-feira, 13, entrou em funcionamento a bomba de captação de água instalada no Rio Paraopeba, conduzindo água por 28 quilômetros de dutos até a Estação de Tratamento de Água (ETA), localizada no Bairro Nossa Senhora das Graças, em Pará de Minas. Esse sistema começou a ser construído pela Águas de Pará de Minas no dia 6 de maio e será responsável pela captação de 100 litros de água por segundo que, se juntando ao sistema local completará 180 litros por segundo, suficientes para garantir o abastecimento normal da população da cidade.

Caratinga

Em Caratinga, além do descumprimento do contrato que permitiu a Copasa de explorar o serviço de tratamento de esgoto, pelo qual a empresa se comprometeu a concluir, até o final de 2001, todas as obras necessárias à implantação do sistema de esgotamento sanitário, ela não tomou qualquer atitude necessária a impedir que a população ficasse sem receber água tratada, como ocorre agora.

Ao enviar o projeto de lei pelo qual pedia autorização para firmar contrato com a Copasa concedendo a ela o direito de explorar o serviço de tratamento de esgoto da sede do município de Caratinga, o ex-prefeito José Assis Costa embutiu um artigo dando a ele a autorização para também assinar um contrato prorrogando por mais 30 anos o direito da concessionária de explorar o serviço de abastecimento de água, sem qualquer vantagem para o município.

Pelo que se vê, durante os quase 17 anos de vigência do novo contrato com a Prefeitura de Caratinga, a Copasa se preocupou somente em “receber” pelo serviço, não se responsabilizando em tomar as medidas que fossem necessárias para garantir o abastecimento de água normal a todos os domicílios da cidade.

A Copasa, mesmo diante da constante degradação do córrego do Lage e de sua bacia, resultando em gradativa queda em sua vazão, não se preocupou em apresentar qualquer projeto de obra alternativa para evitar a atual situação e nem mesmo implantou projeto ambiental voltado à revitalização do córrego e suas nascentes, em todos esses anos.

A própria empresa confirma que não existe, para os próximos três anos, qualquer projeto para melhorar o abastecimento de água de Caratinga. Seja para a construção de um reservatório de água ou a construção de uma adutora que possibilite a captação de água no Rio Preto, distante seis quilômetros do ponto onde a Copasa faz a captação de água no córrego do Lage.

Omissão

Há mais de três anos o jornal A Semana vem alertando as autoridades de Caratinga quanto ao risco do sistema de abastecimento de água da cidade entrar em colapso e nenhuma atitude foi tomada pela empresa, pelos prefeitos e, também, pelos deputados votados na cidade, especialmente os deputados Adalclever Lopes, atual presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais e amigo pessoal do governador Fernando Pimentel, e Mauro Lopes, secretário-geral do PMDB, que se vangloriam de serem os mais votados em Caratinga.

O deputado estadual Adalclever Lopes, inclusive, chegou a participar da liderança da mobilização “Xô Taxa de Esgoto”, sendo um dos proponentes de uma ação popular contra a cobrança da tarifa.

Vale ressaltar que se em Pará de Minas, em um prazo de apenas cinco meses, foi possível construir 28 quilômetros de dutos para acabar com o desabastecimento de água da cidade, em muito menos tempo seria possível instalar seis quilômetros de dutos, trazendo água do Rio Preto até à unidade de captação da Copasa no córrego do Lage.

Abaixo-assinado

Carlos Carraro convoca a todos os moradores de Caratinga que estão indignados com a situação atual e cansados dos descasos da Copasa a assinarem os formulários de coleta de assinaturas. “Se você está cansado de sofrer com os desmandos da Copasa, pegue conosco um formulário e recolha assinaturas junto a seus amigos e familiares. Basta telefonar para o meu telefone, 98855-7192, e lhe enviaremos quantos formulários forem necessários. Caratinga não pode mais continuar sendo humilhada pela Copasa!”.

Com informações de A Semana Agora

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