A quarta audiência pública da Câmara Municipal de Cataguases, ocorrida na noite desta quinta-feira, 15 de maio, tratou exclusivamente do contrato estabelecido entre a Prefeitura e a Companhia de Saneamento de Minas Gerais – Copasa. Na plenária discursaram os representantes desta instituição, do Conselho Regional de Engenharia Arquitetura e Agronomia (CREA), Secretários Municipais e a sociedade civil organizada. Ao final da sessão, com a ausência e evasão dos vereadores da casa, os assentos destinados a eles foram ocupados pelo público presente, que permaneceu até o encerramento, aproximadamente às 23 horas.
Proposta pelo vereador Maurício Rufino, a audiência teve o objetivo de esclarecer várias clausulas do contrato, criar pontos de conciliação para sugestões de melhorias para o município com efeitos práticos. Entre os assuntos pautados estavam a coleta e tratamento do esgoto sanitário; abastecimento de água, andamento das obras; garantia da prestação dos serviços; formas de cobrança e comunicação com a sociedade; odor nos arredores das Estações de Tratamento de Esgoto (ETE) e destinação dos efluentes, no que diz respeito a logística e despesas.
Sobre as obras de implantação do sistema de coleta, transporte do esgoto até a Estação de Tratamento, iniciada em 2012, Narciso disse que a previsão de término é 2015. A Copasa falou sobre os investimentos para a ampliação do sistema de água, com 95% das obras concluídas, faltando construir reservatórios em alguns bairros.
A empresa ressaltou o interesse em se aproximar da população e estreitar o relacionamento. “Pedimos desculpas por todo o transtorno, não queríamos estar aqui nesta situação de cobrança, gostaríamos de estar comemorando o sucesso das obras e da prestação do serviço. Queremos promover o dialogo com a população e demonstrar em público todo o respeito que temos pelos cidadãos”, afirmou Narciso.
A falta de fiscalização das obras foi citada na maioria dos depoimentos, como o do Inspetor do CREA, Moisés Moura Brito Júnior, que sugeriu a criação de uma comissão para este fim. A critica do Secretário de Meio Ambiente e Agricultura, José de Alencar, foi para a sobra de paralelepípedos, devido a sua má reposição nas ruas, a cada termino de obra. A falta de interesse da empresa pela contratação de mão de obra local foi pontuada pelo Secretario de Indústria e Comercio, Ângelo Cirino, “a empreiteira contratada pela Copasa não procurou o Sistema Nacional de Emprego (SINE) para anunciar qualquer vaga para trabalhadores da cidade”, disse Ângelo.
Autor: Márcia do Vale Machado
Fonte e Agradecimentos: http://www.marcelolopes.jor.br/noticia/detalhe/15489#