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Mudanças de atitudes ajudam em um tratamento mais eficaz

Evitar com que o lençol freático seja atingido pela poluição, especialmente por conta da liberação de lixos e dejetos químicos, é um dos objetivos de empresas que fazem o tratamento de água e esgoto das cidades. Porém, mesmo com toda tecnologia empregada, de nada adianta se o consumidor não entender que ao jogar óleo na pia, papel no vaso sanitário ou qualquer outro objeto na rede de água e esgoto estará contribuindo para a poluição do meio ambiente.

De acordo com a coordenadora do laboratório da Companhia de Saneamento de Jundiaí (CSJ), Agnes Tezotto, ao jogar produtos inflamáveis, remédios, tintas, óleo de cozinha, absorventes e preservativos nos ralos, pias ou vasos sanitários, o consumidor está contribuindo para a demora e ineficiência quanto ao tratamento de esgoto. Os lixos que deveriam ser descartados em locais específicos acabam chegando à Estação de Tratamento de Esgoto de Jundiaí (ETEJ). “É bom lembrar que os sistemas de tratamento de esgoto em geral são projetados para tratamento de dejetos líquidos e solúveis em água. Quando há recebimento de produtos inadequados, os mesmos danificam os equipamentos. “

Em média são tratados por mês na ETEJ cerca de 2.540.702 m³ de esgoto, o que significa 83 mil m³ por dia. A comparação é de uma piscina ou caixa d’água de mil litros sendo tratada a cada segundo.

A especialista explica que a estação de tratamento possui um sistema biológico e, quando há presença de produtos não biodegradáveis, como solventes, resto de tintas e venenos, ocorre a dificuldade no processo realizado pelas bactérias. “Quando falamos em tratamento adequado estamos falando em redução dos índices de doenças causadas por águas contaminadas. Além disso, há uma remoção de substâncias que poderiam contaminar os rios e provocar a morte de organismos aquáticos”, adianta. Além da dificuldade no tratamento de esgoto, ao descartar qualquer outro tipo de lixo no vaso sanitário pode causar entupimento nos encanamentos.

Processo rígido – A Cia. Saneamento de Jundiaí construiu a Estação de Tratamento de Esgotos de Jundiaí com o objetivo de tratar todo o esgoto de Jundiaí. A meta foi atingida e hoje todo o esgoto coletado pela DAE S/A recebe tratamento e destinação adequados, garantindo um saneamento de qualidade.

Mas mesmo com a eficiência, os técnicos e pesquisadores ainda contam com a ajuda da população para que o processo continue eficiente. A coordenadora do laboratório diz que o esgoto passa por interceptores e emissário até chegar à Estação. Em seguida, por alguns processos de eliminação de resíduos até ser lançado novamente no rio Jundiaí.

Os dejetos sólidos que chegam à estação são removidos logo na primeira etapa do processo para que não haja danos aos equipamentos e tubulação. “Vale ressaltar que todo material produzido no processo é reciclado e beneficia a agricultura, sendo usado em culturas que não são de consumo direto da população.”

Fonte: JJ
Foto: Divulgação

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