“Quando ingressei na Odebrecht Ambiental, em São Paulo, eu vinha de uma experiência muito importante para mim, a atuação em uma concessão de saneamento em Nova Friburgo [RJ], na qual, por quatro anos, aprendi bastante sobre a parte gerencial de concessões e, principalmente, sobre as mudanças na legislação nesse setor. Esse conhecimento permitiu-me participar das propostas e do acompanhamento de várias concessões da Odebrecht Ambiental, como as de Uruguaiana [RS] e Rio Claro [SP] e do projeto da AP-5, no Rio de Janeiro.
“No projeto da AP-5, pela primeira vez estou tendo a oportunidade de participar de um negócio desde a sua origem. Como Gerente de Planejamento, na Equipe de Engenharia, tenho uma visão global do projeto, que está em execução desde 2012 na Zona Oeste do Rio de Janeiro e por meio do qual realizamos a coleta e o tratamento de esgoto e a gestão comercial da água em 21 bairros, que têm população total de 1,8 milhão de pessoas e representa 48% do território do município do Rio de Janeiro.
“Nossas principais atividades concentram-se em duas frentes: uma delas é a ampliação da rede de saneamento para a coleta e o tratamento de esgoto. Quando assumimos, apenas 5% do esgoto coletado era tratado. Em apenas dois anos, esse índice passou para 12%. A meta é chegar aos 85% ao longo dos 30 anos de concessão. Nos primeiros cinco anos, até 2017, nossa meta é atingir 32% de esgoto tratado, o que representará cerca de 600 mil pessoas beneficiadas nessa primeira etapa.
“Estou muito feliz por estar aqui, participando disso. É bacana fazer parte da equipe de um projeto desde sua concepção e vê-lo acontecer e consolidar-se na região. Um grande volume de obras já está sendo executado na região, com a implantação de novas tubulações, elevatórias, ampliação de estações de tratamento e construção de novas unidades, que também vão abranger a área destinada ao Parque Olímpico de Deodoro, onde acontecerão parte dos jogos de 2016.
“As ações são complexas, exigindo forte trabalho de comunicação social que atenda a população, que é a nossa segunda frente de atividades. Antes de qualquer obra, nossa equipe percorre as comunidades para informar o que será feito na área. Realizamos projetos de educação ambiental, em parceria com a Unesco [Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e a Cultura], para conscientizar os moradores do quanto o saneamento impacta, positivamente, na qualidade de vida de cada um. Nosso legado é promover uma efetiva transformação no território, no que diz respeito ao meio ambiente. Tão importante quanto realizar as obras é fazer que as pessoas entendam essas intervenções e sua importância para a melhoria dos serviços de coleta e tratamento de esgoto.
“É um trabalho desafiador, pois requer uma mudança de cultura. Os moradores são conscientizados de que o pagamento da fatura é o que vai financiar as obras, melhorar a vida de todos e valorizar a sua própria região, incluindo seus imóveis, o cuidado com o meio ambiente e a atração de novos investimentos.
“Nossa equipe tem consciência do grande desafio que temos em nossas mãos. Por isso, vamos dar o melhor para realizar esse projeto com sucesso. Uma vez consolidado, as chances de ser replicado em outras regiões do país serão grandes. O Brasil tem grande potencial de crescimento no setor de saneamento. Saber que estamos dando melhores condições de vida à população é o que nos motiva, diariamente, a vencer os obstáculos.”
Euvaldo Ramos de Andrade Júnior, 39 anos, engenheiro civil paulistano, atua há 20 anos no setor de saneamento, mercado com grande potencial de crescimento no Brasil. Depois de participar de projetos no país e no exterior, ele ingressou na Odebrecht Ambiental, em 2008, na equipe dedicada a desenvolver novos negócios. Quando surgiu o projeto da AP-5 (realizado pela Odebrecht Ambiental e o Grupo Águas do Brasil, por intermédio da Concessionária Foz Águas 5), no Rio de Janeiro, para onde se mudou com a família, em 2012, grandes desafios começaram a se descortinar diante dele.
Fonte: ASSCOM ODEBRECHT AMBIENTAL
