Prevista para acontecer nesta quinta-feira (19), o início da operação dos Serviços de Saneamento de Sumaré pela Odebrecht Ambiental será adiado por um período de até 90 dias. A medida foi necessária porque, dentre tantos procedimentos para o município transferir a operação dos Serviços de Água e Esgoto à concessionária, um deles não foi possível de ser concluído a tempo: a relação dos bens reversíveis, nos termos do contrato de concessão assinado em 19 de dezembro de 2014.
Segundo Valmir Silva, presidente do DAE (Departamento de Água e Esgoto), a
concessionária efetuou um minucioso levantamento dos bens da autarquia que,
ao ser comparado com o cadastro existente, apontou inconsistências que
precisam ser analisadas caso a caso, e isso leva tempo – daí a necessidade
de um maior prazo para a conclusão dos trabalhos.
Marcio Tanajura, diretor da Odebrecht Ambiental Sumaré, acredita que a
situação será resolvida num prazo menor que os 90 dias, mas acrescenta a
importância de realização do trabalho de forma segura, visando garantir o
cumprimento das obrigações assumidas pelas partes.
A prefeita Cristina Carrara autorizou o pedido de prazo, mas ressaltou a
manutenção de todas as condições inicialmente estabelecidas, especialmente
o cronograma de investimentos durante o período da concessão.
Fonte: Correio Rac