saneamento basico

RJ: Até Governador admite mudar a atuação da CEDAE

Pedro do Coutto
Os repórteres Igor Melo, Letícia Fernandes, Carolina Castro e Leandra Lima, em matéria publicada na edição do dia 9 de O Globo, ouviram os principais candidatos ao governo do estado do Rio de Janeiro nas próximas urnas de outubro, e todos eles, inclusive o atual governador Pezão, anunciaram que, em seus governos, pretendem fazer alterações na atuação da Cedae. Perfeito, é absolutamente necessário, já que abastecimento d’água e saneamento são fundamentais à existência humana. E, por exemplo, só na cidade do Rio, a segunda em população do país, acumulam-se as demandas.
O Instituto Trata Brasil publicou levantamento sobre obras essenciais que não foram iniciadas incluindo também aquelas que, começadas, foram interrompidas sem explicação. É o caso, por exemplo, de obra paralisada há cerca de 18 meses na esquina das Avenida Rainha Elizabeth com Rua Conselheiro Lafaiete, no Posto 6. Mas há uma série muito elevada de interrupções cujas áreas passam a abrigar mendigos e pessoas de várias origens, servindo de abrigo para assaltantes. O prejuízo é enorme, a começar para os gastos públicos. Obras paralisadas acarretam forte acréscimo de preços, pois embora interrompidas, os reajustes trimestrais, é claro, são cobrados pelas empreiteiras, e pagos pela empresa.

PROBLEMA GRAVE
Nesta altura da campanha, quando estamos praticamente entrando na reta final do endereço das urnas, é importante que o tema seja levantado pelos candidatos, e pelos jornais, como foi feito pelos repórteres de O Globo. Quando até o candidato à reeleição admite inclusive uma privatização parcial da empresa, o que não creio seja a melhor solução, já que desde que foi criada em 1962 na reforma administrativa promovida pelo governador Carlos Lacerda, sempre possuiu autonomia e flexibilidade administrativa, é porque o problema vem se tornando cada vez mais grave.
Reconheço que o enfrentamento não constitui tarefa fácil. Ao contrário é bastante complexo. Basta olhar em volta e atestar-se que antiga Guanabara é hoje uma cidade cercada de favelas de todos os lados. E também numa série de bairros, avenidas, ruas, esgotos correm a céu aberto, como ressaltou O Globo. O crescimento demográfico é muito veloz e a construção de moradias precárias somente agrava o desafio a vencer.
Porém em nenhuma hipótese pode se justificar a paralisação inexplicável de obras. Um atestado de erro de planejamento marcado pela morosidade de corrigi-lo. Ou então de um despropósito generalizado que custa caro, no que se refere a impostos, taxas, despesas imotivadas que atingem diretamente o bolso de milhões de contribuintes. São necessárias explicações claras e objetivas a respeito do porquê das interrupções. Na grande maioria dos casos, sem sequer informações concretas a respeito de quando serão retomadas.
Se esta é a realidade na cidade do Rio, que dirá na Baixada Fluminense e no interior do Estado? E olha que estamos perto das eleições. nem os votos, para as obras interrompidas, servem como fator de motivação?
FONTE: http://www.tribunadainternet.com.br/ate-o-governador-pezao-admite-mudar-a-atuacao-da-cedae/
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