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RJ: Diretor das Águas do Paraíba é preso pelo MPF

O Ministério Público Federal (MPF) de Campos com o apoio da Polícia Militar deflagrou nesta quarta-feira (04/06) uma operação contra poluição, lançamento de esgoto in natura, dejetos químicos e industriais no Rio Paraíba do Sul.
Foram detidos um dos diretores da concessionária Águas do Paraíba do Sul e outras três pessoas. Os nomes não foram divulgados para não atrapalhar a ação, que ainda visa à prisão de outras pessoas. Todos os presos foram conduzidos à Delegacia da Polícia Federal, no Centro, para auto de prisão em flagrante.
O procurador da república Eduardo Santos Oliveira ficou de dar uma coletiva, às 20h30, para informar detalhes da operação, mas o pronunciamento foi transferido para esta quinta-feira (05/06), com horário a ser definido. Segundo informações do MPF a investigação apura denúncias de poluição no Rio Paraíba por parte da empresa Águas do Paraíba, além de outras particulares no leito do rio, que também estariam praticando crime ambiental.
A operação terminou por volta das 20h15, e de acordo com o MPF, outras testemunhas estavam sendo ouvidas na Polícia Federal.
A equipe de reportagem do Site Ururau tentou o contato por telefone com a assessoria de imprensa às 18h25, novamente às 18h50 e pela terceira vez às 19h, mas em todas as vezes o telefone estava desligado. Ainda foi enviado um e-mail para o assessor como forma de obter uma resposta da empresa.
CPI PROPOSTA TEM ASSINATURAS RETIRADAS E NÃO VINGAA empresa Águas do Paraíba e a poluição no Rio Paraíba do Sul foram temas de acaloradas discussões na Câmara dos Vereadores em Campos nos últimos meses.
Primeiro o Grupo de Trabalho formado pelos vereadores Alexandre Tadeu (PRB), Genásio (PSC), Linda Mara (Pros) e Marcão (PT) realizaram e apresentaram o relatório final com indícios de irregularidades como o mau uso dos caminhões de fossa da Empresa Municipal de Habitação Urbanização e Saneamento (EMHAB), cedidos à concessionária; indício de coleta de esgoto em outro município que seria trazido para estações de tratamento em Campos, além de outros crimes ambientais. Os vereadores destacaram ainda que tais irregularidades, caso comprovadas, seriam suficientes para quebra de contrato entre a empresa e a Prefeitura.
Em seguida o vereador Alexandre Tadeu, relator do Grupo de Trabalho, apresentou a proposta de abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a atuação da Concessionária Águas do Paraíba, mas depois de anunciar publicamente nas redes sociais que tinha 11 das nove assinaturas necessárias para a aprovação, não teve como seguir com a proposta, já que quatro vereadores voltaram atrás de suas posições e retiraram as assinaturas.
“Pedi a CPI justamente por ter provas de que a Concessionária Águas do Paraíba é caso de polícia”, declarou nesta quarta-feira ao Site Ururau, o vereador Alexandre Tadeu.
“Basta! É preciso sim uma CPI para obrigar a Concessionária Águas do Paraíba a se explicar e corrigir o mais rápido possível as suas falhas. Com a CPI teremos informações que podem possibilitar uma revisão do contrato, ou em último caso o seu cancelamento, e hoje o município encontra-se amparado na Lei do Saneamento, aprovada no final de 2013 e já em vigor, para que a população possa ser atendida com o respeito que merece”, dizia o vereador Genásio, presidente do Grupo de Trabalho.
Com a não aprovação da abertura da CPI, o presidente da Câmara de Campos, Edson Batista anunciou a criação de uma Comissão, formada pelo vereador Magal (PR) e Paulo Hirano (PR), da base do governo, e do vereador Marcão (PT), da oposição, para iniciar o relacionamento e ouvir representantes da empresa. Para o dia 10 de junho foi agendada uma audiência pública com os diretores da empresa.
 
Fonte e Agradecimentos pelo envio da matéria: POrtal URAU – Campos (RJ)

Procurador esclarece operação sobre a Águas do Paraíba

A ação resultou na prisão do superintendente da concessionária Águas do Paraíba e da síndica do 1º bloco do condomínio Dr. Barcelos Martins

  • Esgoto no Rio Paraíba do Sul (Foto: Silvana Rust)

  • Esgoto no Rio Paraíba do Sul (Foto: Silvana Rust)

  • Esgoto no Rio Paraíba do Sul (Foto: Silvana Rust)

  • Procurador Eduardo dos Santos Oliveira (Foto: Silvana Rust)

  • Esgoto no Rio Paraíba do Sul (Foto: Silvana Rust)

 

O procurador do Ministério Público Federal (MPF), em Campos, Eduardo dos Santos Oliveira, afirmou que duas pessoas foram presas e uma detida durante a operação que o MPF fez em conjunto com a Polícia Militar, na noite de quarta-feira (4 de junho), para punir responsáveis pelo despejo de esgoto in natura no Rio Paraíba do Sul.
Os presos foram o superintendente da concessionária Águas do Paraíba – empresa responsável pelo tratamento de água e esgoto em campos – Henrique Faza, e a síndica do 1º bloco do condomínio Dr. Barcelos Martins, também conhecido como “balança, mas não cai”, Sandra Maria Toujero. Um funcionário da Águas do Paraíba que não teve nome identificado, foi detido e logo liberado.
De acordo com o procurador, Henrique e Sandra foram presos em flagrante por estarem cometendo crime do Artigo 54 da Lei de crimes ambientais, que prevê prisão para os responsáveis por despejarem esgoto no meio ambiente. Na operação de quarta, participaram também técnicos da Universidade Estadual Norte Fluminense (UENF) e do Ibama.
“A operação fez parte de uma decisão do MPF de implantar tolerância zero para todos responsáveis que despejarem esgoto ou qualquer outro resíduo poluente no Rio Paraíba do Sul”, disse Eduardo.
O procurador frisou que o condomínio “balança, mas não cai” tem ainda outros dois blocos cujos síndicos não foram presos por não terem sido encontrados.
“Esses outros dois síndicos também são responsáveis pela situação de abandono que o prédio está e, consequentemente, pelo descarte do esgoto sem tratamento no Rio Paraíba. Como eles já saíram do flagrante, não poderão ser presos, mas as investigações continuam e, inclusive, vamos propor à prefeitura de Campos para assumir a responsabilidade da administração dos blocos do prédio mesmo que o poder público seja ressarcido pelo próprio condomínio futuramente, já que é um local privado”, explicou.
Sandra Toujero e Henrique pagaram fiança e foram soltos.
A previsão é de que o inquérito civil instaurado pelo MPF seja concluído em menos de um mês. Enquanto isso, as investigações junto à concessionária Águas do Paraíba, o condomínio “balança, mas não cai” e outros condomínios que estão com o mesmo tipo de irregularidade continuam. O nomes desses condomínios, porém, não foram divulgados para não atrapalhar as investigações.

 

Caso – A concessionária Águas do Paraíba vem sendo investigada há alguns meses após o vereador Tadeu Tô Contigo propor uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Câmara de Vereadores de Campos.
Na ocasião, o vereador conseguiu as onze assinaturas necessárias para que a CPI fosse aberta. No entanto, no dia seguinte, cinco vereadores governistas retiraram suas assinaturas.

 

Nota da empresa 

Águas do Paraíba informa que o superintendente da concessionária, Mário Fazza, esteve no dia 04/06 na Delegacia de Polícia Federal, atendendo de imediato a solicitação para prestar esclarecimentos sobre um suposto despejo de esgoto na margem esquerda do rio Paraíba do Sul, que teria sido identificado pelo Ministério Público Federal.

Ainda estão sendo realizados, os pertinentes levantamentos e verificações técnicas para se saber onde estão  os efluentes em questão  e de quem é a responsabilidade pelos mesmos. Evidentemente, Águas do Paraíba não possui o poder de forçar a quem quer que seja a se ligar a sua rede de coleta e tratamento de esgotos.

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