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Sabesp alega desconhecer envolvimento de empresa associada em propina

Sabesp alega desconhecer envolvimento de empresa associada em propina

A Sabesp informou na noite desta terça-feira, por meio de esclarecimento à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que desconhece o envolvimento de uma empresa na qual tem participação num esquema de propina revelado pela Operação Sépsis, desdobramento da Lava-Jato, e divulgado em reportagem da revista Época, sob o título “Muito Além da Petrobras”, no sábado passado (2 de julho).

A reportagem descreve como o executivo Fábio Cleto chegou a uma vice-presidência da Caixa, indicado pelo doleiro Lúcio Funaro e referendado pelo presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha. Cleto seria o responsável por envolver dinheiro da Caixa em desvios que tinham Cunha como um dos destinatários por meio de seu operador, Funaro.

Funaro foi preso na Sépsis após acordo de delação premiada feita por Cleto. Ainda segundo a revista, Cleto diz ter recebido R$ 400 mil para atuar em favor de um negócio do projeto Aquapolo, empresa na qual a Sabesp tem participação, no valor de R$ 326 milhões. Leia abaixo a nota de esclarecimento da Sabesp enviada à CVM

“Esclarecimento:

Em referência à notícia acima, na qual a Sabesp é mencionada de forma oblíqua, a companhia esclarece que não tem conhecimento sobre qualquer tipo de pagamento irregular referente ao projeto Aquapolo, empresa na qual detém participação minoritária (não controladora), pelo que não há neste momento qualquer fato relevante incorrido nos negócios da companhia a ser divulgado. Esclarece, ainda, que não teve acesso ao conteúdo da delação citada na notícia e que está tomando as providências internas e junto à Aquapolo, no sentido de esclarecer os alegados fatos.

A Sabesp reafirma seu compromisso de cumprir fielmente com sua obrigação de divulgação de informações ao mercado de acordo com as normas vigentes e sua política de divulgação de fatos relevantes.

Sendo o que cumpria para o momento, colocamo-nos à disposição para quaisquer esclarecimentos adicionais que sejam necessários.”

Fonte: Valor Econômico

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