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Segundo prefeito, Agespisa não tem cumprido contrato e admite romper

O prefeito de Teresina, Firmino Filho (PSDB) disse ontem (06) que a cidade não pode ficar refém dos problemas da Agespisa e que se não for apresentado um plano para solucionar os problemas, a Prefeitura vai ter que tomar uma decisão, seja com o rompimento do contrato ou a municipalização dos serviços de abastecimento de água. Questionado sobre o apoio de seu partido para instalar uma CPI para investigar a origem da dívida da Agespisa, o prefeito informou que isso tem que ser debatido é pela bancada do partido na Alepi.
“A Prefeitura de Teresina tem um contrato com a Agespisa e a Agespisa não está cumprindo este contrato. Queremos saber não é o que se discute na Assembleia, nós queremos saber é se a Agespisa vai resolver isso… Já estamos entrando perto do quarto ano e não foi cumprido. Então está chegando ao ponto que se não cumprirem a Prefeitura vai tomar uma atitude radical”, disse o gestor. Acrescentando ainda, que “a Prefeitura não pode mais esperar que a Agespisa que já está há quase 3 décadas decida o que vai fazer da sua vida”, pontuou Firmino Filho.
A Agespisa possui um contrato que lhe dá direito de explorar os serviços de abastecimento de água e saneamento na capital por 30 anos, que foi assinado em 2011. A Agespisa é a concessionaria, mas a Prefeitura pode romper o contrato se alegar que não está satisfeita com a prestação dos serviços. Atualmente, são muitos os problemas de abastecimento de água na cidade.
As declarações do prefeito ocorrem em meio a discussão sobre a possível criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito na Assembleia Legislativa do Piauí com o objetivo de investigar a origem da dívida da Agespisa, que hoje, é acumulada em mais de R$ 1 bilhão.
Fonte: Portal O Dia
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