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30% da água que abastece Salvador é desperdiçada

  • Geral
  • setembro 30, 2015

O volume que se perde devido aos vazamentos compromete abastecimento na capital

Primeiro foi uma parada de manutenção, quando 38 localidades, a maioria delas em bairros da periferia, ficaram sem água durante a maior parte da última segunda-feira. A justificativa foi a realização de obras de manutenção preventiva no sistema elétrico da estação elevatória que abastece essas localidades. Ontem, outro problema, dessa vez causado por um vazamento e que requereu ação emergencial de correção no trecho da adutora que fica entre a Avenida  Bonocô e o Vale do Ogunjá, que deixou 63 localidades da capital sem abastecimento até a madrugada de hoje.

Em toda a cidade 30% da água que é destinada para consumo diário da população se perde pelo caminho por conta dos inúmeros tipos de vazamentos. Isso significa que dos 11 mil litros de água por segundo que são bombeados através de adutoras do complexo de barragens para as estações de tratamentos, mais de três mil litros ficam pelo caminho.

Os vazamentos são desde aqueles que ocorrem na entrada dos hidrômetros das casas, até os de grande magnitude, como o que ocorreu ontem na adutora entre o Bonocô e o Ogunjá.

O diretor de operações para a Região Metropolitana de Salvador, Carlos Ramirez, explica que a Embasa realiza o monitoramento constante de suas redes de abastecimento de água e de esgotamento sanitário, buscando indícios que evidenciem a necessidade de manutenção preventiva. “Aumentar a confiabilidade e diminuir a quantidade de quebramentos, em redes constituídas de diferentes materiais, implantadas no solo em diferentes períodos, é um desafio mundial”, diz.

Ainda segundo Ramirez, as redes subterrâneas de adução e distribuição estão sujeitas ao desgaste dos materiais, movimentos do solo à sua volta, manipulação das redes por clientes, interferência de obras, entre outros fatores que podem provocar quebramentos e vazamentos. “A empresa também se esforça para realizar, no menor tempo possível, a correção de eventuais vazamentos, com manutenção emergencial”, explicou.

Medições diárias
Nos dois episódios que afetaram o abastecimento de água em Salvador, interferindo em 101localidades da capital, os problemas, segundo informou a Embasa, foram pontuais. No primeiro caso, que afetou 38 localidades, a interrupção já estava programada, e ontem se tratou de uma ação emergencial decorrente de vazamento em uma adutora.

O diretor de Operações da RMS informou que para evitar problemas dessa natureza, a Embasa vem ampliando o combate às perdas por meio de ações de micromedição (medição no nível do hidrômetro), macromedição (medições efetuadas no sistema de abastecimento, desde a captação da água bruta até a rede distribuidora) e pitometria (técnica empregada para reconhecer e ajustar velocidade, vazão e pressão da água em uma rede distribuidora.

Além disso, como são obras programadas (não emergenciais), as intervenções dependem de prévia autorização da prefeitura municipal. Como forma de diminuir os transtornos à população, a Embasa vem investindo em métodos não destrutivos de recuperação de suas redes, como é o caso da intervenção para recuperação do interceptor de esgoto da Paciência, no Rio Vermelho, por meio da aplicação de uma manta de fibra de vidro por dentro da tubulação antiga, obra que está em andamento.

Esses programas resultaram em investimentos de R$ 90,7 milhões, desde 2007 até agora, com os recursos financiados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e Caixa Econômica Federal, para a aquisição e instalação de hidrômetros, macromedidores e equipamentos de pitometria.  Ao todo, mais de 2,7 milhões de hidrômetros foram instalados na capital e interior do estado. “No entanto, em alguns casos, é necessário realizar a substituição de trechos das redes”, explicou.

Localidades afetadas

Em nota, a Embasa disse que  a interrupção do abastecimento em 63 localidades da capital só será normalizado de forma gradativa a partir das primeiras horas destas quarta-feira, com o término das obras. No dia anterior 38 bairros da capital ficam sem água durante a maior parte do dia, por problemas de pane elétrica em uma estação elevatória.

Ontem foram afetadas as localidades de: Graça, Vitória, Canela, Federação, Engenho Velho da Federação, Jardim Apipema, Garcia, Av. Garibaldi, Barra, Av. Vasco da Gama, Ondina, Dique do Tororó, Calabar, Barris, Tororó, Centro, Centro Histórico, Nazaré, Baixa dos Sapateiros, Rio Vermelho, Nordeste de Amaralina, Amaralina, Vale das Pedrinhas, Alto da Santa Cruz, Av. Juracy Magalhães, parte do Itaigara, Alto do Itaigara, Av. ACM, Horto Florestal, Candeal, parte da Liberdade, Barbalho, Lapinha, Pau Miúdo, Caixa D’Agua, Comércio, Água de Meninos, Saúde, Macaúbas, Santo Antônio, Cidade Nova, Baixa de Quintas, Estrada da Rainha, Dois Leões, Sete Portas, Pau Miúdo, parte da Av. Barros Reis, Ogunjá, Acupe de Brotas, Campinas de Brotas, Brotas, Engenho Velho de Brotas, Cosme de Farias, Matatu, Vila Laura, Luís Anselmo, Av. Bonocô, Boa Vista de Brotas, Alto do Saldanha, Santo Augustinho, Loteamento Santa Tereza, Djalma Dutra e Baixa do Tubo.

De onde vem a água que bebemos

Em Salvador, as redes de abastecimento de água e esgoto, operadas pela pela Embasa se estendem por quase 10 mil quilômetros de tubulações, sendo 5.527 quilômetros de rede de abastecimento de água e 4.192 quilômetros de rede de esgotamento sanitário. O município conta com 630 mil ligações de água e 492 mil ligações de esgoto, o que significa um total superior a 1,1 milhão de ligações, também atendidas por ramais domiciliares subterrâneos.

Com um consumo diário de 11,3 mil  litros por segundo, a água que abastece as casas em Salvador vem, em sua grande maioria , da Barragem de Pedra do Cavalo, no Rio Paraguaçu, município de Cachoeira e que fica a 107 quilômetros da capital. De Pedra do Cavalo ela segue para a Estação de Tratamento Principal, na localidade de Menino Jesus, município de Candeias e de lá é redistribuída para Salvador.

O sistema integrado Pedra do Cavalo Barragem Joanes II (Camaçari)e Santana Helena (Dias D‘Ávila) responde por 70% do abastecimento. O  Sistema Bolandeira, que compreende as barragens de Joanes I, Ipitanga I e III respondem por 28% do abastecimento, ficando os 2% restantes divididos entre os sistemas da Suburbana (Barragem Ipitanga II) e Sistema do Cobre (Barragem do Cobre).

Necessidade imediata de investimento 

O último relatório da Agência Nacional de Águas (ANA) publicado no Atlas Brasil-2010, revelou que é preciso que sejam feitos investimentos para atender à crescente demanda por abastecimento de água em Salvador. A previsão de investimentos feitos à época apontava para um aporte de recursos de R$ 217 milhões para atender a Salvador e as cidades de Lauro de Freitas, Simões Filho, Candeias, Madre de Deus, São Francisco do Conde, que fazem parte do sistema integrado abastecido pela Barragem de Pedra do Cavalo.

Ainda segundo o Atlas da Agência Nacional de Água, já em 2010, com uma população de 2.891.434 habitantes, a demanda de consumo  de água em Salvador já atingia 11.433 litros de água por segundo, e para 2015 seria necessário a ampliação do sistema. Igual situação se configuraria para a Região Metropolitana, constituída por 13 municípios que concentram 35% da população urbana do Estado.

A RM de Salvador é abastecida  por sistemas integrados de barragens e mananciais, sendo  o principal deles formado pela barragem Pedra do Cavalo, no rio Paraguaçu, responsável por 70% da vazão tratada. O Sistema Integrado Salvador/Lauro de Freitas possui dois grandes centros de produção de água tratada: Estação de Tratamento de Água Principal (ETA)l, na BR-324 no município de Candeias, com  vazão de 10 metros cúbicos de água por segundo, e Parque Bolandeira, na Boca do Rio,composto por duas estações de tratamento com capacidade de 5,0 m3/s.

Intervenções 
Ainda segundo o relatório da ANA, publicado no Atlas de Abastecimento Urbano de Água, de 2010, os  mananciais que abastecem a Salvador e Região Metropolitana possuem reservas hídricas para o atendimento das demandas  futuras até pelo menos 2025. Entretanto, o aumento da capacidade dos sistemas de produção de água requer intervenções para atender à demanda crescente de consumo.

Essas intervenções, projetadas para serem feitas em 2015 seriam a ampliação da adutora de água tratada que liga a Estação Principal em candeias ao reservatório do Cabula, o principal de Salvador, ampliar o Sistema  de adutora das barrarem de Santa Helena Helena eJoanes II, com a implantação de elevatória e adutoras para aumentar a vazão, duplicação do sistema adutor de água tratada para Candeias, implantar novo sistema para São Francisco do Conde,  e ampliar os sistemas de poços de Camaçari, Dias d’Ávila, Mata de São João e São Sebastião do Passé.

Fonte; Tribuna Bahia

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