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Celesc e Casan planejam ampliação das redes de abastecimento em SC

Para atender a demanda crescente em Santa Catarina e evitar problemas de desabastecimento, como os que ocorreram no período de festas de Ano Novo, a Casan e Celesc desenvolvem projetos de ampliação das redes de abastecimento. Os presidentes da empresa falaram sobre os planos para o futuro em entrevista exclusiva para os veículos do Grupo RBS nesta terça-feira (25). As duas empresas afirmaram que possuem projetos de expansão e melhoria das redes de abastecimento para ampliar a capacidade de fornecimento de água e luz em longo prazo.

Celesc
Para 2014, a Celesc prevê realizar estudos de capacidade da rede de baixa tensão para poder compatibilizar o fornecimento com a demanda. O presidente da empresa, Cleverson Siewert, destaca que as redes de energia elétrica estão instaladas adequadamente, mas é preciso entender melhor a demanda.

A Celesc é uma das que menos desperdiçam [7%]”, afirmou. Siewert exemplifica que Balneário Camboriú apresenta em média quatro horas de queda de energia elétrica por ano, índice menor do que o registrado pelas distribuídoras com melhor desempenho do país, segundo ele.

Para o próximo ano, devem ser realizados entre R$ 60 milhões e R$ 70 milhões de investimentos em reforma do sistema elétrico. Já em longo prazo, o plano de investimentos é da ordem de R$ 1,65 bilhões em projetos de expansão da rede. Siewert destaca que algumas obras de subestações acabam esbarrando em problemas de licenciamento, o que pode prejudicar o atendimento em algumas áreas. “Em São José, se a subestação estivesse pronta, não teria tido problema de falta de luz”.

Além disso, há planos de expansão da rede em várias regiões e o incentivo a projetos de microgeração e pequenas centrais elétricas, que podem contribuir na geração de energia. “Há 48 novos projetos, com capacidade de megawatt, que serão avaliados para instalação no estado”, afirma.

Casan
No que diz respeito à Casan, o presidente da empresa, Dalírio Beber, garante que os planos da companhia incluem o crescimento populacional para daqui 20, 30 anos. Na Grande Florianópolis serão realizados projetos para ampliar a capacidade de captação e distribuição. Na capital, a subestação de Ingleses está sendo licitada. A obra orçada em R$ 6,7 milhões deve ficar pronta no próximo ano.

Também deve ser realizado o sistema de captação, implantação e distrubuição de água para Itacorubi e Norte da Ilha. Serão instaladas adutoras de 1 mil, 800 e 600 milímetros, que farão o transporte do líquido do Continente para o Norte da Ilha. “Resolverá por inteiro o problema do Itacorubi. Dois anos [para conclusão] é muito tempo, mas o tempo necessário para fazer a obra de mais de R$ 23 milhões a obra”, destaca. Além destes recursos serão necessários investimentos para reforma da estação de tratamento.
Beber destacou que existem ainda projetos para captação da água do Rio Biguaçu e Rio Imaruim. Existem ainda estudos para ampliar a captação em aquíferos e de forma subterrânea na Ilha. “Nós estamos agora fazendo um termo de referência para fazer estudo geoquímico da real capacidade dos aquíferos em nível da agua”, para fazer estes projetos, garante Beber.

No que tange os projetos de tratamento de esgoto, o presidente da Casan garantiu que devem ser ampliadas as redes na Grande Florianópolis e também no interior. “Hoje temos 45% da rede de esgoto instalada e chegará em 75%. Em toda Santa Catarina, 28 cidades terão parte da área atendida pelo sistema de esgoto”.

Fonte: G1
Veja mais: http://g1.globo.com/sc/santa-catarina/noticia/2014/02/celesc-e-casan-planejam-ampliacao-das-redes-de-abastecimento-em-sc.html

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