Depois de quinze meses se dedicando à prevenção e ao combate à corrupção no município, a diretoria chegou a um consenso e devem mudar a prioridade da entidade de hoje em diante. A assistência social passa a ser o centro das atenções e o combate à corrupção passa a ser secundário, mas ainda com grande enfoque da ONG. Para a diretoria, a corrupção gera muitas mazelas sociais. inclusive, crise no abastecimento de água, de medicamentos e de merenda escolar em qualquer município que não tenha um controle social.
O principal enfoque é a Operação Pipa (Exército e IPA), o pipa do PAC, pipas contratados pela prefeitura, o Programa de Cisternas da CODEVASF e a COMPESA. Esta última, por sua vez, já entrou em colapso há muito tempo, mas se agravou nos últimos quinze dias.
“Quando todas as cisternas estiverem cheias, em cada casa da zona rural, teremos realizado um sonho coletivo. A intenção é monitorar, sobretudo, os “apontadores”, os pipas cadastrados na Compesa e a discriminação de alguns moradores na zona rural, fato já identificado pela ONG.
No que tange à Operação Pipa, ”a nossa intenção é que nenhum agricultor fique sem água potável, alguns chegam a passar mais de 6 meses com a cisterna vazia. Nós temos provas, não são indícios”, destacou Fabíola Sampaio, diretora de fiscalização da ONG RADAR.
Segundo Dra. Fabíola, “os pipeiros terão que se adequar à lei e ao bom senso. Pretendemos dialogar com a Comissão Municipal de Defesa Civil, sob a responsabilidade de Ronaldo Macena. A ONG CIBEM já abriu um canal de negociação com a Comissão. Por sua vez, já conversei com os oficiais do Exército e eles já relataram que o sistema de Pernambuco é uma aberação se compardo ao do Ceará. Falando nisto, o pipa do PAC, entregue à prefeitura de Serrita pelo Governo Federal, vai ter que gastar muito pneu e combustível para atender o povo, ao invés de ficar se bronzeando no estacionamento da FENESE”.
Na próxima terça-feira, uma comitiva vai procurar a gerência da Compesa em Salgueiro para conversar com os diretores Elvis e Januário Carvalho.
Moradora da zona rural de Serrita-PE espera há meses pelo pipa do IPA
Cisterna vazia e o IPA não adota providências para regularizar o abastecimento na zona rural de Serrita-PE
Apenas mais um papael nas mãos do moradores do sítio gato, Serrita-PE.
Família nunca recebeu uma gota dágua do pipa em Serrita-PE. A moradora pega água no barreiro, salgada, distante de casa, enquanto os vizinhos tem água à vontade, distante apenas 100 metros.
Cisterna vazia, com água da chuva, popis água de Pipa nunca entrou neste reservatório.
As casas ao lado recebem água à vontade, mas tem uma delas que não recebe água.
Redação: Radar Net
