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Com 100% da capacidade Represa de Jundiaí representa alívio aos moradores

Ao contrário de tantas cidades da região que enfrentam a crise da seca, a represa que abastece a cidade de Jundiaí (SP) está operando com 100% da capacidade de armazenamento de água. Apesar disso, a recomendação é economizar porque o período de estiagem está chegando.

A paisagem da represa chama a atenção e representa um alívio para os moradores de Jundiaí, mas não é hora de relaxar. “Nós estamos em uma situação do fornecimento de água de Jundiaí tranquilo, mas não despreocupado porque o período de estiagem ainda continua. O sistema Cantareira ainda continua com problemas. Então a gente tem que continuar economizando”, afirma o diretor do Departamento de Água e Esgoto (Dae), Jamil Yatim.

Para que a água seja suficiente no período de estiagem que se aproxima, a dentista Dijaira Souza também está fazendo a parte dela. “A gente fecha a pressão da água, economizamos para não pagar mais caro e, todas as vezes que a gente sai, deixamos o registro fechado”, conta.

Na casa de Isabel Mazzini também houve mudanças de comportamento. “Não ficar gastando muita água, não ficar lavando muito o carro e pegar água da chuva para lavar o quintal. Quando lava a roupa, deixo a água no tanque para estar usando depois e não deixo as crianças ficarem brincando na torneira”, explica.

A crise hídrica também trouxe mudanças para um clube de Jundiaí, que investiu em um sistema de tratamento e reúso da água. A medida representa economia de 100 mil litros de água por mês. A água tratada vem por meio de uma tubulação para três caixas instaladas ao lado dos campos de futebol.

“Nós temos toda a água que é utilizada nos banhos do complexo esportivo, ela é direcionada para a nossa estação de tratamento e, com esse tratamento, ela está em condições de irrigar os nossos campos de futebol”, explica o diretor de patrimônio e obras, Rene Stella.

A economia também chegou nos vestiários. Torneiras com temporizadores e chuveiros mais econômicos foram instalados, o que fez com que o consumo caísse pela metade. Quem frequenta também está ajudando. “A gente fala que tem que tomar banho rápido e economizar água em todos os sentidos”, explica a médica Gisele Sgrontti ao filho João Pedro, de 5 anos.

 
Fonte: G1

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