saneamento basico

Com a universalização do saneamento básico, o SUS no Ceará poderia economizar R$ 1,6 milhão por ano.

Com a universalização do saneamento básico, o Sistema Único de Saúde (SUS) no Ceará poderia economizar R$ 1,6 milhão por ano. O acesso à coleta de esgoto e à água tratada diminuiria o custo do SUS com internações por infecções gastrintestinais. Os dados são da pesquisa Benefícios Econômicos da Expansão do Saneamento, divulgados ontem pelo Instituto Trata Brasil e pelo Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável.

Para o setor privado, menos infecções acarretariam uma economia anual de R$ 7 milhões com menos horas pagas não trabalhadas. Além disso, a universalização do saneamento no Estado geraria um ganho de valor para o setor imobiliário de R$ 7,3 bilhões.

Em 2001, o Estado possuía 875,6 mil domicílios sem acesso à água e 1,9 milhão sem acesso a esgoto, detalha o estudo. Seriam necessários R$ 11,1 bilhões para universalizar o saneamento no Ceará e R$ 313,1 bilhões no Brasil.

André Facó, presidente da Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece), diz que a empresa precisa captar recursos para atingir esse patamar de cobertura. “Precisamos de R$ 10 bilhões em 20 anos para levar água e esgoto aos 151 municípios do Ceará em que a Cagece atua. E, desde 2013, têm-se R$ 1,4 bilhão para serem investidos até 2016 no Estado”.

Ele explica que os outros 33 municípios são abastecidos com sistemas das próprias prefeituras.

Investimento
A tarifa da Cagece é de R$ 2,19 para cada mil litros de água. Com este valor, André Facó diz que a empresa consegue custear os salários de seus funcionários e a manutenção ou troca de tubulações.

Todo lucro da Cagece é revertido em operações da própria empresa. O R$ 1,4 bilhão não vem desta tarifa, mas de recursos do Governo Federal e do Estado, além de financiamento conseguido com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID)”. Deste valor, cerca de R$ 700 milhões serão investidos em saneamento para Fortaleza, conforme revelou André Facó.

O presidente da Cagece ressaltou ainda que a empresa abastece 97,4% das casas dos 151 municípios do Ceará. Já em Fortaleza, o índice de cobertura é de 57% dos domicílios possuem sistema de esgoto. Porém, deste percentual, “apenas 77% das casas tem esse sistema interligado”. Segundo ele, o resultado desta falta de interligação é que as águas do esgoto acabam sendo jogadas no meio ambiente de “forma inadequada”.

Fonte: O Povo
Veja mais: http://www.opovo.com.br/app/opovo/economia/2014/03/20/noticiasjornaleconomia,3223080/economia-de-r-1-6-mi-ao-sus.shtml

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