Cinco cidades paranaenses estão entre as 15 mais bem colocadas do Ranking do Saneamento Básico, um estudo realizado pelo Instituto Trata Brasil em parceria com a GO Associados. O estudo teve como base os dados de 2013 do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS) e avaliou os serviços de água e esgoto dos 100 maiores municípios do País em termos de população.
Curitiba foi a capital que apresentou os melhores indicadores do País, ocupando a 5ª colocação geral no ranking. Todas as demais cidades paranaenses incluídas no estudo subiram posições em relação ao levantamento anterior.
Ainda melhor que a capital estão Maringá, na 2ª posição, e Londrina, na 4ª colocação. Ponta Grossa subiu de 11º para 8º; Cascavel, de 27º para o 11º; Foz do Iguaçu, de 40º para 26º, e São José dos Pinhais aparece na 51ª posição.
De acordo com Luiz Carlos Medeiros, coordenador industrial da unidade regional de Foz do Iguaçu da Sanepar, a avaliação é resultado dos investimentos do Estado no setor:
“O Governo do Estado tem investido bastante em saneamento, principalmente nessa área de esgoto que é carente no País, e estamos aumentando bastante os nossos índices. Maringá, que tem mais de 300 mil habitantes, está com um índice de atendimento com rede coletora de esgoto em 96%, ou seja, quase 100% desse município. Curitiba, 92%; Londrina, 90%; Ponta Grossa, 88%; Cascavel, 86%; e Foz do Iguaçu, 71%. Então as grandes cidades do estado têm investido bastante”.
O Ranking do Saneamento Básico apontou que a média nacional de atendimento com água tratada é de 82,5%. Já para a coleta de esgoto o índice é de 48,6% e 39% de tratamento. De acordo com Pedro Scazufca, sócio da GO Associados, os investimentos no setor ainda estão abaixo do necessário para acelerar o processo de universalização dos serviços até 2033, uma das metas do Plano Nacional de Saneamento Básico.
“O avanço tem sido muito lento. Isso é o que a gente tem verificado. Não tem muita evolução. A média de investimentos dos últimos anos tem ficado em torno de R$10 bilhões – considerando todas as empresas do setor – e estimamos que para o setor atingir a universalização daqui há 20 anos (que é o prazo do Plano Nacional de Saneamento) seria necessário aumentar em 60% essa patamar de investimentos”.
Fonte: Instituto Trata Brasil