saneamento basico

Funcionários da Embasa e da Cerb decidem paralisar atividades

Funcionários da Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa) e da Companhia de Engenharia Ambiental e Recursos Hídricos da Bahia (Cerb), empresas que realizam obras e serviços de saneamento básico no estado, vão paralisar suas atividades nesta semana.

Segundo informações do Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente da Bahia (Sindae), o motivo da paralisação é o não reconhecimento ao esforço desempenhado no ano passado, caracterizado pelos baixos valores oferecidos para o benefício nos programas de participação nos resultados, decorrente às metas realizadas durante 2013.

A paralisação na Cerb vai acontecer durante a manhã desta quarta-feira (9). Na Embasa, a paralização acontece na quinta-feira (10), o dia inteiro. Segundo o Sindae, todas as metas estabelecidas pelas empresas foram ultrapassadas em 2013, ainda assim, o valor do prêmio oferecido foi de 1,23 salário, inferior a 1,5 salário concedido no último ano.

Além da paralisação de meio turno nesta quarta, os funcionários da Cerb farão assembléia no dia seguinte, em Salvador e Feira de Santana, com possibilidade de deflagarem greve. Duas reuniões de negociação entre a empresa e os empregados, marcadas para segunda e terça-feira desta semana, foram canceladas pela Cerb.

Na Embasa, a primeira paralisação dos funcionários aconteceu no último dia 3. Na próxima quinta-feira (10), os trabalhadores realizam a segunda paralisação. A suspensão das atividades irá abranger inclusive os escritórios locais e lojas de atendimento. Os empregados realizarão uma assembleia geral na manhã desta sexta-feira (11), na sede da empresa, no Centro Administrativo da Bahia (CAB) e nas unidades regionais do interior, também com possibilidade de greve.

Além de avaliarem como baixo o valor do prêmio oferecido pela Embasa, os funcionários reclamam que o benefício oferecido pela empresa condiciona parte do valor à avaliação do desempenho de cada funcionário. No ano passado, o teto do benefício chegou a 1,6 na folha de remuneração e não teve critério de avaliação individual, segundo o sindicato.

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